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Botelho: colegas “brigam” por contas e não há data para votação

834182fa13626af3aa3f59fa2731a469O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), afirmou que as contas anuais de Governo, no exercício de 2016, ainda não foram votadas por divergências na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O relator das contas, Jajah Neves (PSDB), recomendou a aprovação das contas. Entretanto, o deputado Zeca Viana (PDT) apresentou voto em separado pedindo a reprovação.

“Não posso dizer se vão ter dificuldades de aprovar e plenário, mas está tendo muita discussão com relação ao relatório feito pelo deputado Zeca Viana e um relatório feito pelo deputado Jajah Neves. A comissão esta tendo muita briga lá dentro, por isso não aprovou ainda”, disse.

Botelho disse já ter se reunido com os membros da comissão e pedido para que decidam, de maneira mais rápida, como o documento será encaminhado para votação em plenário.

Está tendo muita discussão com relação ao relatório feito pelo deputado Zeca Viana e um relatório feito pelo deputado Jajah Neves

Caso o relatório de Jajah seja o aprovado, Zeca pode, ainda, pedir que os colegas votem separado seu relatório.

“Fiz uma reunião no colégio de líderes pedindo para os deputados apressarem isso, apressarem a comissão. Mas, como presidente, me cabe apenas cobrar, porque não posso colocar em votação enquanto a comissão não devolver o projeto”, afirmou Botelho.

“Está na comissão. Já fiz uma reunião cobrando isso, que eles aprovem, dê andamento nisso e eu espero que isso venha o mais rápido possível”, completou.

Nos bastidores, informações dão conta de que os parlamentares não estão dispostos a colocar em votação o documento. Eles querem que Taques libere o pagamento das emendas impositivas. Na base governista também há o temor de que se for votada agora, as contas sejam rejeitadas.

Sem preocupação

Na última segunda-feira (03), Taques entregou ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) as contas anuais de Governo no exercício de 2017.

Sobre as contas 2016, disse não estar preocupado com a demora da votação.

“Nem um pouco. Isso faz parte da democracia e da Constituição. A Constituição fala que o Tribunal de Contas aprova ou não as contas. Elas foram aprovadas. E mandam para a Assembleia. Isso ocorreu”, resumiu.

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