Neto de juiz é executado a facadas por causa de dívida de R$ 120 com sócios traficantes
Uma dívida de R$ 120,00 foi o motivo da morte de Harisson Pablo Rodrigues Gathas Leopoldino, de 18 anos, neto do juiz de Direito Leopoldino Marques do Amaral, assassinado em 1999, em Concepsion, no Paraguai. A prisão de um casal de “amigos” e sócios da vítima nos negócios de trafico de drogas levou o delegado Luciano Inácio da Silva, do Departamento de Desaparecidos da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), até local do crime na tarde desta sexta-feira, 31.
O jovem foi visto pela última vez pela família na noite de 17 deste mês na garupa de uma moto no bairro Dr. Fábio, na periferia de Cuiabá. Logo no início das investigações a equipe do delegado Luciano Inácio, especialista em investigações criminais chegou a um casal como suspeito.
Athiuxa Rosa da Silva, de 27 anos, e o parceiro dele, Thiago de Moraes, de 29 anos, segundo a Polícia, sócios de Harisson no uso e tráfico de droas, negaram suas participações no crime. Só que, o delegado partiu para o lado técnico das investigações. E uma perícia realizada dentro da casa do casal, encontrou marcas de sangue. Foi a pista que ó delegado levantou para representar pela prisão temporária dos dois até então suspeitos. Interrogados, Athiuxa e Thiago acabaram por confessar o crime com todos os seus detalhes. E hoje os dois resolveram mostrar para o delegado Luciano e sua equipe onde estava jogado o corpo.Todos os envolvidos, segundo a Polícia, inclusive a vítima, também eram usuários de drogas. - "Eles
mataram o Harisson a facadas dentro da casa, por isso embora eles lavassem o local, ficaram as marcas de sangue, a pista que nós precisámos”, afirmou o delegado Luciano Inácio agora a pouco à reportagem do Portal de Notícias 24 horas News. O Corpo de Harisson foi localizado, segundo a Polícia, às margens da Rodovia dos Imigrantes, nas proximidades da Ponte Juscelino Kubitschek – a ponte liga Cuiabá a Várzea Grande. O delegado Luciano também confirmou os motivos do crime.
“Droga. Tráfico de drogas. Em princípio eles eram sócios nos negócios, inclusive usavam a mesma moto para levar e trazer drogas. Até que o Harisson ficou devendo cerca de 120 reais ao casal, e como demorou a pagar, o casal resolveu acertar as contas com uma queima de arquivo”, afirmou o delegado, que agora vai representar pela prisão preventiva dos dois assassinos.
Fonte: José Ribamar Trindade – 24 Horas News