Aumento da violência no trânsito na região de Cuiabá preocupa forças de segurança
A violência no trânsito na região da Baixada Cuiabana é cada vez maior e preocupada as forças de segurança. Aos fins de semana, os números chegam a quase 40 casos em três dias, com aproximadamente uma ou duas pessoas mortas.
No último fim de semana a Delegacia de Delitos de Trânsito (Deletran), registrou um saldo de 13 acidentes, com duas vítimas fatais. Uma delas estava de bicicleta, indo para casa em uma via de pouca iluminação, quando foi atropelada por um veículo Santana que arrastou a vítima por quase 40 metros e em seguida fugiu.
Em Nossa Senhora do Livramento, um rapaz natural do Maranhão estava voltando do trabalho quando foi colhido frontalmente por um veículo Gol com três homens dentro. Após o atropelamento, o trio fugiu a pé.
Motorista que matou a frentista Janaína Rodrigues estava embriagado, na contramão e em alta velocidade; mesmo assim, não está preso
Entre janeiro e maio deste ano, a Polícia registrou 53 mortes no trânsito em Cuiabá e Várzea Grande, conforme dados da Secretaria de Segurança Pública. A Capital registrou mais vítimas fatais no trânsito do que a Cidade Industrial.
Morreram 14 pessoas em acidentes com carro em Cuiabá, enquanto em Várzea Grande foram 18. Já com motos, 12 perderam a vida na Capital, e nove em VG. Nesses números, ainda não está computado o caso da frentista Janaína Almeida, que foi atropelada e morta no dia 21 de junho quando estava indo para o trabalho. O motorista que a atropelou estava embriagado, na contramão, a pelo menos 80 Km/h. Mesmo assim, pagou dois salários mínimos e não ficou preso.
“Infelizmente o trânsito está cada vez mais violento. Apesar de termos reduzido o número de mortos, se compararmos com o ano passado, infelizmente a imprudência ainda é a peça chave para os acidentes”, disse o delegado Jeferson Dias Chaves.
Por enquanto, a família ainda aguarda a finalização do inquérito que matou a frentista Janaina Almeida. “Não vou informar em qual situação está, porque o caso está bastante avançado. Mas garanto que não paramos de trabalhar nesse caso”, disse o delegado Jeferson.