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Prefeito de Cuiabá descarta lockdown e vai punir quem promover aglomeração

Assessoria

O prefeito reeleito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que o município vai apurar e responder por sua responsabilidade sobre as realizações de festas na cidade que tiveram autorização do município para funcionar e registraram grande aglomeração. Por outro lado, o gestor também irá exigir responsabilização dos promotores de eventos e pede conscientização da população para manterem o distanciamento social.

No fim de semana, um evento realizado no Parque das Águas gerou grande indignação nas redes sociais por conta da aglomeração. A prefeitura havia liberado a participação de 300 pessoas, contudo um número maior de pessoas foram ao local. Lotação em casas de shows também tem repercutido negativamente.

“É uma vergonha. Lamentável. Isso tem que dar um choque de consciência na população. Tudo aquilo é culpa da prefeitura? Os promotores e a população tem que ter noção. Não voltamos à normalidade. Não vou trancar ninguém em casa, não vou fazer lockdown”, frisou o prefeito em entrevista na manhã desta terça-feira (22).

O gestor descarta fechar o comércio novamente. Segundo ele, as pessoas já sabem muito bem o que precisam fazer para se prevenirem quando a contaminação. Para ele, as pessoas têm que ter amor a sua vida e das pessoas querias para se cuidarem.

“A solução está na população, não no prefeito. Não é segurando as pessoas que vai resolver. Elas vão continuar saindo. Temos regra para tudo, elas têm que ser seguidas. A população tem que dar um choque de realidade”, esclarece.

Na opinião do gestor, a solução não está no prefeito. Não é porque o local está em funcionamento que a pessoa precisa ir. Explica que o que cabe à prefeitura é cobrar medidas de biossegurança e distanciamento social, evitar aglomeração é dever das pessoas.

“O momento é de conscientização e responsabilidade de cada um”, destaca.

O prefeito alega que não vai mais atender empresários do entretenimento que forem buscá-lo alegando o desemprego e prejuízos econômicos, uma vez que não estão cumprindo as medidas estabelecidas.

“Não adianta me xingar também não. Vou para cima de cada um. (...) não vou ficar editando decreto para marmanjo”, destacou.

Fonte: Gazeta Digital

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