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Ministério da Saúde quadruplica repasse de cloroquina ao SUS



O Ministério da Saúde intensificou entre março a julho a distribuição de cloroquina e hidroxicloroquina aos estados e municípios. Foram 6,3 milhões de comprimidos distribuídos para serem usados no tratamento da Covid-19, apesar de não haver comprovação científica sobre sua eficácia.

Segundo apurou a Folha de S. Paulo, os repasses aumentaram em mais de 455% quando comparado ao ano passado, quando foram distribuídos 1,14 milhão de comprimidos indicados para o tratamento de doenças como a malária. Os remédios abastecem as unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) e atualmente o Ministério da Saúde indica sua aplicação até para quadros leves de Covid-19.

Conjuntamente aos milhões de comprimidos de cloroquina está a doação de 3 milhões de comprimidos de hidroxicloroquina – 1 milhão do grupo farmacêutico Novartis e 2 milhões oriundos do governo dos Estados Unidos. Em maio, o Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, anunciou a chegada de 2 milhões de comprimidos de hidroxicloroquina vindos dos Estados Unidos.

Os comprimidos demoraram a serem distribuídos em decorrência da necessidade em se fracionar as doses. Não podendo dividir os comprimidos em laboratórios oficiais o governo federal repassou para estados e municípios o fracionamento do medicamento em 12 unidades, conforme orientação do Ministério da Saúde.

O repasse dos comprimidos às secretarias estaduais de Saúde extrapolam a quantidade necessitada. No Distrito Federal e no Paraná o consumo da quantidade repassada até abril foi de 36%. Enquanto o Rio de Janeiro possui estoque para os próximos três meses. São Paulo irá devolver cerca de 46% da quantidade recebida para ser redistribuída pelo Ministério. Já o Maranhão possui mais de 80 mil pílulas a serem usadas somente no tratamento das doenças no qual a comprovação do uso é comprovada cientificamente.

Fonte: olhardigital
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