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“Vai atrasar de novo o salário dos servidores”, afirma Mauro Mendes

mauro mendes
Por: LEONARDO HEITOR/HIPERNOTICIAS


O governador Mauro Mendes (DEM) confirmou que os salários dos servidores públicos estaduais irão atrasar, em fevereiro. A informação foi dada por ele em uma reunião realizada no Palácio Paiaguás, durante esta semana. Os vencimentos relativos a janeiro foram pagos na quarta-feira (30). 

Mauro Mendes declarou que o Governo do Estado deverá pagar uma parcela dos salários no dia 10 de fevereiro. O restante seria quitado ao longo do mês, de acordo com as condições de caixa do Executivo estadual. Na reunião, ele revelou que este montante pode ser repassado aos funcionários públicos apenas no final do mês.

“Eu não posso chegar e falar que vou pagar os hospitais, mas não pagar o fornecedor dos remédios. Tenho que pingar um pouquinho aqui, outro ali. No mês que vem vai atrasar de novo o salário dos servidores. Eles vão receber no final do mês. E o pior, em março, temos R$ 140 milhões a pagar ao Bank of America”, afirmou Mauro, no encontro.

Na mesma reunião, o governador disse que não acredita em uma possível ajuda por parte do Governo Federal, num primeiro momento. Segundo ele, a prioridade do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e do ministro da Economia, Paulo Guedes, é a reforma da Previdência. Mauro Mendes destacou que há boa vontade por parte de Brasília, mas que nada disso se viu na prática ainda.

“Vejo muita boa vontade, mas de prático, não tem nada. Vamos ser justos, também, que eles estão há apenas um mês trabalhando lá. Estive duas vezes com o presidente e me encontrei com o Guedes há poucos dias. Ambos falam em descentralizar, mas ainda está apenas no plano das ideias. O Governo Federal e o Paulo Guedes acham vital, e eu concordo, aprovar uma reforma da previdência”, disse.

Segundo Mauro Mendes, recursos como o do Fundo de Exportação (FEX) não deverão sair, em um primeiro momento. O governador, que já afirmou anteriormente que o dinheiro não estaria previsto no orçamento federal deste ano, acredita que Bolsonaro e sua equipe devem usar possíveis ajudas como esta para barganhar apoio no Congresso Nacional.

“Não espero nada de lá nos próximos meses. O FEX não está no orçamento de 2019 e nem esteve no de 2018. Teriam que fazer uma medida provisória, mas senti que eles devem usar qualquer ajuda que possam ou queiram fazer aos Estados, como moeda de troca para negociar apoio para aprovar as reformas. Essa negociação com o Congresso Nacional pode demorar e não consigo enxergar algo no primeiro semestre”, concluiu.
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