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Delegado dos grampos assume combate ao crime organizado

MIDIA NEWS

A Diretoria de Atividades Especiais (DAE) da Polícia Civil fez mudanças na titularidade de três importantes delegacias na Capital.

A ideia é fortalecer as investigações contra as organizações criminosas, crimes contra administração pública, tributários, meio ambiente, corrupção, roubos e furtos a bancos, defensivos, tráfico de drogas, e outras áreas de atuação.

A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) volta a ser comandada pelo delegado Flávio Henrique Stringueta, que vai chefiar a unidade investigativa operacional ao lado dos delegados Juliana Chiquito Palhares e o delegado Frederico Ferdinando Murta, que deixou a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).

Stringueta foi um dos delegados que iniciaram a investigação dos grampos em Mato Grosso, antes de o caso ser encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça, em razão do foro especial do então governador Pedro Taques (PSDB).

O combate a atuação das facções criminosas, roubos e furtos de instituições financeiras, defensivos agrícolas, entre outras investigações complexas, será ampliado, melhorando a efetividade das ações (apreensões e prisões) e responsabilização criminal dos autores. A identificação dos receptadores de defensivos agrícolas, que alimentam essa cadeia criminal, também terá prioridade nas investigações. 

O delegado Diogo Santana de Souza deixou o comando da GCCO para trabalhar na Secretaria Adjunta de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

Crimes Fazendários

Na Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), assumiu o delegado Anderson Clayton da Cruz e Veiga, que vai dirigir a Especializada junto com mais seis delegados.

Um deles é o delegado Luiz Henrique Damasceno, que deixou a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), e o outro, o delegado Marcelo Martins Torhacs. O oitavo delegado deve compor a equipe posteriormente.

Um dos principais trabalhos desenvolvidos pela Defaz são as investigações que têm propiciado ao Estado a recuperação de ativos financeiros, decorrentes de desvios de dinheiro público, além das investigações de crimes contra a administração pública, ordem tributária e os delitos correlatos, como fraudes e corrupção envolvendo agentes públicos.

Meio Ambiente

Para substituir o delegado Gianmarco Paccola Capoani, atual diretor geral adjunto, a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) ganhou reforço da delegada Alana Derlene Souza Cardoso. Na chefia da Especializada continua a delegada Alessandra Saturnino e também a delegada Liliane de Souza Murata.

Meio Ambiente

A Delegacia do Meio Ambiente desenvolve atividades repressivas contra os crimes do meio ambiente natural e urbano (fauna e flora), nas questões ligadas ao desmatamento florestal, loteamentos clandestinos, maus tratos de animais, poluição (solo, água, ar e sonora), guarda ou armazenamento de produtos perigosos (óleos), entre outros.

A Dema também deve intensificar as investigações dos crimes contra a administração pública e tributária, no âmbito ambiental. São duas áreas que terão atenção especial em virtude do prejuízo causado na arrecadação do Estado, em sonegação fiscal de produtos agro-florestais diversos.

Polinter, Goe, DRE e Defron

A ex-diretora Geral Adjunta, Silvia Maria Pauluzi chefiará a Gerência Estadual de Polinter e o ex-diretor de interior, Wladimir Fransosi, foi lotado na Gerência Estadual de Operações Especiais (Goe) para ser adjunto da unidade, onde permanece o delegado Ramiro Mathias Ribeiro Queiroz.

A Polinter é a unidade da Polícia Judiciária Civil responsável pelo cadastramento e cumprimento dos mandados de prisão expedidos pela Justiça de Mato Grosso e também os enviados por outros Estados para inserção no sistema. A unidade também realiza constantes ações de capturas dos foragidos. No entanto, as prisões decorrentes de cumprimentos de mandados podem (e são) realizadas por policiais de qualquer força de segurança pública de Mato Grosso.

A Delegacia Especializada de Entorpecentes (DRE) continua sendo chefiada pelo delegado Vitor Hugo Bruzulato Teixeira e outros dois delegados adjuntos. A DRE atua em duas principais frentes investigativas: o combate ao tráfico doméstico e o fornecimento de drogas, na repressão ao comércio de drogas nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande e os carregamentos de drogas vindos das fronteiras com a Bolívia e o Paraguai. Esse trabalho resultou em 2018 na apreensão de 5 toneladas de drogas e 173 prisões de traficantes.

Na Delegacia Especial de Fronteira (Defron) mantém-se a delegada Cinthia Gomes da Rocha Cupido. A Defron atua em parceria com o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) e também outras unidades policiais e agências de inteligência, nos crimes fronteiriços, especialmente, contra as organizações que atuam no tráfico de entorpecentes, armas e munições.
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