Erosão representa riscos de graves acidentes na MT-358 entre Tangará e Campo Novo
Um processo erosivo na base da pista da MT-358, a quatro quilômetros antes do rio do Sapo, à direita, na direção Serra-Sepotuba, pode resultar em desmoronamento e já representa riscos especialmente para o tráfego pesado. O alerta é do vereador Vagner Constantino Guimarães, popular Professor Vagner (PSDB).
Vagner já entrou em contato com o secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo Duarte, para relatar o problema. O titular da Sinfra-MT assegurou que, ainda ontem, comunicaria a situação à empreiteira responsável pela manutenção da rodovia. “Há sinalização no local, o que indica que a empreiteira tem ciência da situação. Mas o risco de desabamento é muito grande e deveria haver interdição de meia-pista”, disse o vereador. Ele acrescenta que a erosão ocorre no lado direito da pista de rolamento, para quem vem de Campo Novo do Parecis em direção a Tangará da Serra. “O perigo é iminente, principalmente para veículos pesados, já que a erosão provocou um vão sob a pista”, completou, ressaltando que uma única chuva pode causar rompimento.
A empreiteira responsável pelas obras de restauração da rodovia é a Guaxe Construção e Terraplenagem, com sede em Tangará da Serra. A redação tentou contato com o engenheiro que estaria à frente dos trabalhos, mas as ligações não foram atendidas.
A Guaxe realiza trabalhos de restauração de todo o trecho entre Itanorte e o entroncamento com a BR-163. Uma vez recuperado, o trajeto será concedido à inciativa privada para exploração de pedágio. Ao todo, serão quatro praças de pedágio ao longo do trecho 230 quilômetros, ao preço de R$ 7,90 em cada um dos pontos.
Fonte: Sergio Roberto - Assessoria Especial – Tangará em Foco