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TJ manda retirar tornozeleira de envolvido em jogo do bicho em MT



O desembargador da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT), Rui Ramos, determinou a retirada da tornozeleira eletrônica de um dos suspeitos que estariam envolvidos com o jogo do bicho no Estado, investigado na Operação Mantus. Mariano Oliveira da Silva seria o responsável pela região norte de Mato Grosso, a mando do bicheiro João Arcanjo Ribeiro.

Os magistrados seguiram por unanimidade o voto do relator do recurso interposto pelo suspeito, o desembargador Rui Ramos, em julgamento ocorrido no último dia 2 de setembro. De acordo com a defesa de Mariano, sob advogado Artur Osti, o juiz de 1ª instância, que determinou as prisões, não reconheceu uma ordem para a retirada da tornozeleira ainda do ano de 2019. A operação “Mantus” foi deflagrada em maio daquele ano.

“Esta Egrégia Câmara Criminal reconheceu a ausência de justa causa da prisão cautelar decretada em desfavor do paciente, tendo a substituído por medidas cautelares diversas da prisão, dentre elas a de monitoramento eletrônico. Expôs que o beneficiário requereu a retirada da tornozeleira eletrônica, haja vista já estar a praticamente 11 meses monitorado, sem qualquer notícia de descumprimento das medidas cautelares impostas”, diz trecho do processo.

Em sua voto o desembargador Rui Ramos concordou com os argumentos do suspeito lembrando que ele já está há mais 12 meses utilizando a tornozeleira sem nem mesmo o recebimento da denúncia.

“É importante frisar que as medidas cautelares pessoais diversas da prisão possuem caráter pedagógico, voltando-se para o senso de responsabilidade do agente quanto ao devido cumprimento das condições fixadas para a sua permanência em liberdade”, explicou Rui Ramos.

OPERAÇÃO MANTUS

Na manhã do dia 29 de maio de 2019, a PJC deflagrou a operação “Mantus”, que prendeu o bicheiro João Arcanjo Ribeiro e outras 17 pessoas em Cuiabá. Em sua residência, os agentes de segurança encontraram R$ 200 mil em dinheiro vivo.

De acordo com as investigações, duas organizações criminosas – que utilizavam, inclusive, práticas de sequestro e tortura contra seus adversários -, atuavam no Jogo do Bicho em Mato Grosso. Uma delas era liderada por João Arcanjo Ribeiro. A outra, tinha como líder o empresário, e também “Comendador”, Frederico Muller Coutinho. Assim como seu concorrente, Coutinho foi preso pelos policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

A PJC também informou que, apenas no período de 1 ano, as duas organizações movimentaram em contas bancárias cerca de R$ 20 milhões – excluindo os valores que circularam em dinheiro vivo.

Fonte: folhamax
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