PF pede quebra de sigilo bancário contra pessoas supostamente ligadas a caixa 2 de Pedro Taques
A Polícia Federal propôs representação para quebra de sigilo bancário de quatro pessoas supostamente ligadas ao pré-candidato ao cargo de senador, Pedro Taques (SD). O procedimento, relacionado a fatos revelados pelo delator premiado Alan Malouf, foi distribuído na quarta-feira (23) e aguarda julgamento.
O pedido que quebra de sigilo leva em conta supostas despesas eleitorais não declaradas oficialmente (caixa 2) na campanha de Pedro Taques no ano de 2014. As supostas despesas foram contraídas junto às empresas TR Produções (R$ 700.000,00), FCS Comunicação (R$ 600.000,00), Vetor Assessoria e Pesquisa (R$ 200.000,00) e Casa de Ideias (R$ 500.000,00).
Fatos foram revelados pelo delator premiado Alan Malouf. Segundo colaboração, Eraí Maggi, Erivelto Gasques, Fernando Minosso, Juliano Bortoloto, Marcelo Maluf, Julio Modesto e Alan Malouf compunham grupo para captação de recursos destinados à campanha de Taques.
Alan Malouf afirmou que ao fim da campanha eleitoral de 2014, restou um saldo a pagar, sendo que constavam entre os credores a TR Produções, FCS Comunicação, Vetor Assessoria e Pesquisa e Casa de Ideias.
Ainda conforme o delator, Julio Modesto sugeriu a Taques a realização de um empréstimo junto a pessoa identificada como Claudio Pereira da Silva. Houve o empréstimo no valor de R$ 1,3 milhão em nome de Alan Malouf.
Do empréstimo, segundo Alan Malouf, foram repassados R$ 700 mil para Antero Paes de Barros, recebidos por seu filho, sócio da empresa TR Produção; R$ 600 mil para a empresa FCS, entregues para os seus representantes Muriacy Velasco e Gustavo Vandoni; R$ 170 mil para a empresa Vetor, entregues aos sócios Miriam Braga e Eduardo Stumpp.
Ouvido na investigação, Claudio Pereira da Silva explicou que firmou um contrato de mútuo, em janeiro de 2015, com Alan Malouf, no valor de R$ 1,350 milhão, e outro contrato, em fevereiro de 2015, com o Buffet Leila Malouf, no valor de R$ 1,500 milhão.
Relatório
Relatório de Inteligência Financeira formulado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) também revelou operações financeiras. Gustavo Vandoni foi responsável por sacar a quantia de R$ 130 mil no mês de janeiro de 2015, sendo este valor originário de Claudio Pereira.
Ainda segundo relatório de inteligência, Gustavo Vandoni foi responsável por sacar a quantia de R$ 200 mil no mês de janeiro de 2015, sendo este valor também originário do Claudio Pereira.
Pessoa identificada como Odenil da Silva Mello foi responsável por sacar e depositar a quantia de R$ 200 mil no mês de janeiro de 2015, sendo este valor originário de Claudio Pereira.
Pessoa identificada como Jose de Neves Gontijo, secretário-adjunto de Gestão da Prefeitura Municipal de Cuiabá durante a gestão do ex-Prefeito Francisco Galindo, foi responsável por depositar a quantia de R$ 147 mil no mês de janeiro de 2015, sendo este valor originário do Claudio Pereira.
“Conforme restou demonstrado, os envolvidos teriam sacado os valores referentes aos cheques emitidos por Claudio Pereira da Silva, sendo necessária a identificação de todos os sacadores e/ou destinatários dos cheques, bem como qual foi a destinação final de tais valores. Desta forma, é essencial a obtenção da fita de caixa das instituições financeiras responsáveis pelas transações com o fito de identificar quais foram as movimentações realizadas”, afirmou a PF no pedido.
Quebra
Além do afastamento do sigilo bancário de Claudio Pereira da Silva, a Polícia Federal requereu a quebra contra as pessoas de Gustavo Vandoni da Silva Pereira, Odenil da Silva Mello e Jose de Neves Gontijo.
“Imprescindível o afastamento do sigilo bancário destes envolvidos com o intuito de identificar o destino desses valores, demonstrando se os depósitos foram realizados nas contas bancárias destes e/ou repassados a terceiros”, afirma o órgão.
A quebra de sigilo deve fornecer informações acerca do mês de dezembro de 2014 ao mês de fevereiro de 2015.
Outro lado
Posicionamento Pedro Taques quanto às investigações
Quando candidato ao governo de Mato Grosso em 2014, Pedro Taques, então no PDT, não tratava de recebimento de recursos. Ainda assim, tem certeza de que os responsáveis não fizeram nada de errado.
Fato é que já se passaram 6 anos em que o tema é apurado, destaca-se, apurado, ou seja, sequer é um processo, e que até hoje não revelou nada de errado que tenha sido conduzido em 2014.
Taques lamenta que a apuração, a qual está sob segredo de justiça, determinado pela Justiça, reapareça pautado no momento em que coloca seu nome para o sufrágio popular.
Pedro Taques destaca ainda que seu jurídico já está tratando do assunto e que, desde 01/01/2019, vem solicitando sistematicamente para ser ouvido por toda e qualquer autoridade legal, para todo ou qualquer fato, por entender que não pode limitar o exercicio de defesa de sua reputação, apenas por meio de notas a veículos de comunicação.
Onde prevalece a verdadeira Justiça, ou seja, frente as autoridades legais. É o que sempre confia.
Lembra, por fim, que suas contas de campanha de 2014 foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
O pedido que quebra de sigilo leva em conta supostas despesas eleitorais não declaradas oficialmente (caixa 2) na campanha de Pedro Taques no ano de 2014. As supostas despesas foram contraídas junto às empresas TR Produções (R$ 700.000,00), FCS Comunicação (R$ 600.000,00), Vetor Assessoria e Pesquisa (R$ 200.000,00) e Casa de Ideias (R$ 500.000,00).
Fatos foram revelados pelo delator premiado Alan Malouf. Segundo colaboração, Eraí Maggi, Erivelto Gasques, Fernando Minosso, Juliano Bortoloto, Marcelo Maluf, Julio Modesto e Alan Malouf compunham grupo para captação de recursos destinados à campanha de Taques.
Alan Malouf afirmou que ao fim da campanha eleitoral de 2014, restou um saldo a pagar, sendo que constavam entre os credores a TR Produções, FCS Comunicação, Vetor Assessoria e Pesquisa e Casa de Ideias.
Ainda conforme o delator, Julio Modesto sugeriu a Taques a realização de um empréstimo junto a pessoa identificada como Claudio Pereira da Silva. Houve o empréstimo no valor de R$ 1,3 milhão em nome de Alan Malouf.
Do empréstimo, segundo Alan Malouf, foram repassados R$ 700 mil para Antero Paes de Barros, recebidos por seu filho, sócio da empresa TR Produção; R$ 600 mil para a empresa FCS, entregues para os seus representantes Muriacy Velasco e Gustavo Vandoni; R$ 170 mil para a empresa Vetor, entregues aos sócios Miriam Braga e Eduardo Stumpp.
Ouvido na investigação, Claudio Pereira da Silva explicou que firmou um contrato de mútuo, em janeiro de 2015, com Alan Malouf, no valor de R$ 1,350 milhão, e outro contrato, em fevereiro de 2015, com o Buffet Leila Malouf, no valor de R$ 1,500 milhão.
Relatório
Relatório de Inteligência Financeira formulado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) também revelou operações financeiras. Gustavo Vandoni foi responsável por sacar a quantia de R$ 130 mil no mês de janeiro de 2015, sendo este valor originário de Claudio Pereira.
Ainda segundo relatório de inteligência, Gustavo Vandoni foi responsável por sacar a quantia de R$ 200 mil no mês de janeiro de 2015, sendo este valor também originário do Claudio Pereira.
Pessoa identificada como Odenil da Silva Mello foi responsável por sacar e depositar a quantia de R$ 200 mil no mês de janeiro de 2015, sendo este valor originário de Claudio Pereira.
Pessoa identificada como Jose de Neves Gontijo, secretário-adjunto de Gestão da Prefeitura Municipal de Cuiabá durante a gestão do ex-Prefeito Francisco Galindo, foi responsável por depositar a quantia de R$ 147 mil no mês de janeiro de 2015, sendo este valor originário do Claudio Pereira.
“Conforme restou demonstrado, os envolvidos teriam sacado os valores referentes aos cheques emitidos por Claudio Pereira da Silva, sendo necessária a identificação de todos os sacadores e/ou destinatários dos cheques, bem como qual foi a destinação final de tais valores. Desta forma, é essencial a obtenção da fita de caixa das instituições financeiras responsáveis pelas transações com o fito de identificar quais foram as movimentações realizadas”, afirmou a PF no pedido.
Quebra
Além do afastamento do sigilo bancário de Claudio Pereira da Silva, a Polícia Federal requereu a quebra contra as pessoas de Gustavo Vandoni da Silva Pereira, Odenil da Silva Mello e Jose de Neves Gontijo.
“Imprescindível o afastamento do sigilo bancário destes envolvidos com o intuito de identificar o destino desses valores, demonstrando se os depósitos foram realizados nas contas bancárias destes e/ou repassados a terceiros”, afirma o órgão.
A quebra de sigilo deve fornecer informações acerca do mês de dezembro de 2014 ao mês de fevereiro de 2015.
Outro lado
Posicionamento Pedro Taques quanto às investigações
Quando candidato ao governo de Mato Grosso em 2014, Pedro Taques, então no PDT, não tratava de recebimento de recursos. Ainda assim, tem certeza de que os responsáveis não fizeram nada de errado.
Fato é que já se passaram 6 anos em que o tema é apurado, destaca-se, apurado, ou seja, sequer é um processo, e que até hoje não revelou nada de errado que tenha sido conduzido em 2014.
Taques lamenta que a apuração, a qual está sob segredo de justiça, determinado pela Justiça, reapareça pautado no momento em que coloca seu nome para o sufrágio popular.
Pedro Taques destaca ainda que seu jurídico já está tratando do assunto e que, desde 01/01/2019, vem solicitando sistematicamente para ser ouvido por toda e qualquer autoridade legal, para todo ou qualquer fato, por entender que não pode limitar o exercicio de defesa de sua reputação, apenas por meio de notas a veículos de comunicação.
Onde prevalece a verdadeira Justiça, ou seja, frente as autoridades legais. É o que sempre confia.
Lembra, por fim, que suas contas de campanha de 2014 foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Fonte: Olhar Jurídico