Mulher mata o marido e é delatada pelo histórico de busca do google
Recentemente, o Brasil todo acompanhou a história da deputada e pastora Flordelis, que foi acusada de matar seu marido Anderson do Carmo (também pastor) com a ajuda de alguns dos muitos filhos adotivos do casal. Essa história é bizarra e rendia um post só sobre ela aqui no Mega, mas um dos detalhes que mais chamou a atenção foi o histórico de buscas de uma das filhas de Flordelis no Google: ela procurou termos como "assassino onde achar", "alguém da barra pesada" e "barra pesada online".
Pois é... Não é à toa que essas informações foram incorporadas às provas do processo e serviram para ajudar a polícia a prender Flordelis e os filhos envolvidos. A questão é que não é só aqui no Brasil que as pessoas procuram instruções de como cometer crimes na internet: uma mulher americana chamada Katrina Fouts também foi delatada pelo Google, acusada de matar seu marido com cogumelos venenosos.
Filha de Flordelis pesquisou "barra pesada online" para matar Anderson do Carmo (Fonte: Twitter/Reprodução)
"Como matar uma pessoa", pesquisar
O marido de Katrina, David, foi encontrado em um matagal com seus bolsos revirados, cortes nas mãos e marcas nos pés, que indicavam que seu corpo foi arrastado após a morte. Quando soube do falecimento do marido, Katrina prontamente disse que ele era alcoólatra e parecia suicida nos dias antes de seu desaparecimento — embora ela não tenha feito nenhuma queixa sobre isso, por vários dias.
Mas foi na autópsia que a história começou a ficar mais cabulosa: os médicos legistas descobriram várias fatias de um cogumelo venenoso no organismo de David Foults. A espécie Lyophyllum connatum contém muscarina, uma substância extremamente tóxica, que causa desde suor excessivo até dificuldades de respiração e tornar as batidas do coração mais lenta. Duas fatias desse cogumelo já podem conter muscarina suficiente para envenenar uma pessoa em menos de meia hora.
A polícia encontrou várias fatias de cogumelo venenoso no estômago de David (Fonte: Wikimedia Commons)
Com essa prova, a polícia direcionou ainda mais suas suspeitas para a esposa. Quando eles vistoriaram o celular dela... Aí não faltou mais nada: no seu histórico de buscas do Google constavam termos tipo "como passar num teste de detector de mentiras", "leis de homicídio em Indiana" e "leis de crime passional em Indiana", que é estado dos EUA onde Katrina vive.
Como se não bastasse, a mulher ainda tinha salvo imagens de cogumelos venenosos no aparelho e ainda tinha trocado mensagens suspeitas com seu amigo Terry Hopkins, como: "Obrigada por completar os fluidos do meu carro na noite passada e cuidar de outras coisas que eu precisava de ajuda". Outras coisas como matar seu marido?
Verdade seja dita, David Fouts, o morto, também parecia ser uma pessoa meio tóxica: em setembro do ano passado ele foi preso por violência doméstica e não cumpriu as ordens de restrição para não chegar perto da mulher. De qualquer forma, quem vai julgar os atos de Katrina e Terry são as autoridades: a dupla está presa e vai comparecer à corte em novembro. Pelo menos eles já estão bem informados sobre as leis, né?
Katrina Fouts e seu amigo Terry foram presos pelo crime, delatados pelo histórico do Google (Fonte: All That's Interesting/Reprodução)
Fonte: megacurioso