Mãe e namorada que mataram criança são agredidas na prisão em Cuiabá
Folhamax
Luana Marques Fernandes, de 25 anos e Fabíola Pinheiro Bracelar, 22 anos, que são acusadas de matar o filho de uma delas, Davi Gustavo, de 3 anos, na noite desta terça-feira (26) no município de Nova Marilândia (252 km de Cuiabá) registraram uma queixa de que elas estariam sendo agredidas dentro do Presídio Feminino Ana Maria do Couto, em Cuiabá. Consta no boletim de ocorrência feito pelas acusadas que as duas teriam sido encaminhadas juntas para o mesmo raio, onde também se encontram outras detentas, que ao descobrirem o porquê de elas estarem lá, partiram para cima das duas as agredindo fisicamente.
Após isso, algumas agentes carcerárias teriam percebido a situação e acabaram contendo as criminosas que supostamente estavam batendo em Luana e Fabíola.
Na sequência, as duas foram levadas para o registro da situação e também para fazer exames de corpo e delito, para apontar de fato se houve agressão por partes das outras encarceradas.
Uma das acusadas, Fabíola, madrasta do menino Marques Souza, morto confessou ter espancado a criança para “educá-la”. A declaração foi dada em depoimento ao delegado do caso Marcelo Henrique Maidame, da Polícia Civil. “A Fabíola afirmou que espancou a criança para educá-la e que por diversas vezes o menino era teimoso. Já a mãe disse que não saber de agressões. No entanto, testemunhas relatam outras coisas ocorridas e que ambas agrediam a criança”, disse.
A Polícia Civil também constatou que o laudo médico apontou que Davi foi violentamente espancado e teve fraturas no fêmur e outras partes do corpo. Algumas fotos foram tiradas pelo pai do menino que o trouxe para atendimento em Cuiabá.
A mãe Luana Marques Fernandes, 25 anos, e sua companheira foram presas suspeitas de matar o menino Davi. Consta no BO que Davi teve fêmur e costelas quebradas depois de ser atropelado pela madrasta.
Depois do ocorrido, a mãe e a madrasta teriam relatado que o menino caiu no futebol e, depois ao andar de bicicleta. A PM foi acionada pelo secretário de Saúde da cidade, quando a criança foi deixada no Pronto Atendimento com diversos hematomas no corpo, já sem vida.
Ele foi deixado pela madrasta na unidade. Com a suspeita, os militares localizaram mãe e namorada já com malas e mochilas prontas.
Luana e Fabíola têm outras duas crianças sob seus cuidados, sendo essas foram entregues aos respectivos familiares.