Diretora esfaqueada em escola de MT havia discutido com professor dias antes
Fonte: RepórterMT
A declaração foi dada pelo acusado durante depoimento à PM. Cleiton Gomes da Silva é professor de matemática da escola onde aconteceu a tentativa de homicídio.
O professor de matemática Cleiton Gomes da Silva, de 45 anos, preso em flagrante por tentar matar Rosileide Vaz, diretora da escola municipal onde trabalha, disse aos policiais militares, no momento da prisão, que havia tido uma desavença dias antes com a vítima.
Esse, segundo Cleiton, foi o principal motivo pelo qual tentou assassinar a servidora, na manhã desta sexta-feira (29), dentro da Municipal Daniel Paulista Campos, localizada no bairro Margarida, em Rondonópolis (212 km da Capital).
No entanto, não há informações sobre o que teria causado as “desavenças” dias antes da tentativa de homicídio.
Segundo o Tenente Silveira, da Polícia Militar, o acusado estava trabalhando na escola em desvio de função devido a tratamento médico psicológico.
Conforme apurou o 
, Cleiton atuando como professor de xadrez.
, Cleiton atuando como professor de xadrez.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) emitiu nota explicando que o professor, que é efetivo do município, estava em fase de readaptação à função devido a um afastamento para tratamento médico.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, prestou atendimento de primeiros socorros à vítima no local e a encaminhou ao Pronto Atendimento do Hospital Regional, onde deu entrada com três perfurações: no ombro, no cotovelo e outra nos dedos da mão. O estado de saúde de Rosileide é estável.
Entenda o Caso
Segundo o boletim de ocorrência, o professor adentrou a sala da diretoria, que estava na companhia de uma funcionária, colocou uma mesa na porta para impedir a saída delas e em seguida atacou a gestora com uma faca que estava escondida em sua bolsa.
Enquanto agredia a diretora, a funcionária, identificada como Érica, conseguiu tirar a mesa que travava a porta e gritar por socorro.
Outros funcionários da escola, que correram para atender ao pedido de ajuda, conseguiram desarmar Cleiton, socorrer a diretora que havia sido ferida e manter o professor preso na sala até a chagada da PM.