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Prefeito de Rosário Oeste e demais prefeitos do Vale do Rio Cuiabá se reúnem na AMM para debater projetos.

Fonte:Agência de Notícias da AMM

Prefeitos dos municípios que integram o Vale do Rio Cuiabá participaram nesta terça-feira (13), na Associação Mato-grossense dos Municípios, de uma reunião organizada pela AMM para debater três pautas importantes para a região. A formação do consórcio de saúde, a criação de um programa para resolver o problema da falta de água nas comunidades rurais dos municípios, e o projeto Cota Zero, do Governo do Estado, foram os assuntos abordados.

A reunião foi coordenada pelo presidente da AMM, Neurilan Fraga, que defendeu a participação dos prefeitos em iniciativas para fomentar o desenvolvimento socioeconômico e garantir novas oportunidades. Fraga ressaltou a importância da criação do consórcio de saúde do Vale do Rio Cuiabá, que é a única região do estado que ainda não conta com a gestão integrada dos municípios para esta finalidade. “Estamos determinados a criar esse consórcio, que ajudará muito a resolver o problema de saúde na região. É um grande desafio, mas vamos implantar, com o apoio e participação efetiva dos gestores municipais”, assinalou.

Os prefeitos se engajaram na proposta e ficou acertado que na próxima semana haverá uma outra reunião para discutir o estatuto e definir a diretoria. “O consórcio de saúde é muito esperado por Nobres porque estamos necessitando de melhores preços nos medicamentos para que possamos baratear os custos e atender melhor a população”, assinalou o prefeito de Nobres, Leocir Hanel.

“Saúde é uma demanda que atinge todos os municípios, principalmente com relação a especialidades médicas e alguns exames mais sofisticados. A saída para todos nós é essa união através do consórcio para que possamos superar as demandas e resolver os problemas ”, opinou o prefeito de Rosário Oeste, João Balbino.

O abastecimento de água nos 13 municípios da região também foi amplamente debatido. O presidente da AMM está em Brasília para pedir apoio da Bancada Federal, Funasa, e também vai conversar com a Bancada Estadual e Governo do Estado para criar um grande programa para resolver o problema da água nas comunidades rurais. “O Vale do Rio Cuiabá é uma das regiões mais pobres em recursos hídricos, onde as comunidades rurais sofrem mais por não terem acesso à agua potável para suas atividades econômicas. A vontade dos prefeitos e a nossa é de criar esse programa que vai beneficiar muitas famílias na região”, assinalou Fraga.

A prefeita de Chapada dos Guimarães, Thelma de Oliveira, também destacou a importância da iniciativa. “Embora tenhamos em torno de 485 cachoeiras e muitas nascentes, o problema de água é seríssimo no município, especialmente nas comunidades rurais. Já estregamos à AMM e à Funasa as nossas principais solicitações que devem dar em torno de 13 assentamentos, os mais importantes neste momento. Recentemente inauguramos uma nova captação de água, vamos furar dois poços em duas comunidades rurais. É uma situação problemática também em Chapada”, frisou.

A reunião também contou com a participação do superintendente da Funasa, Francisco Holanildo Silva Lima, que ressaltou a importância de bons projetos para a captação de recursos federais. A AMM está realizando um diagnóstico de necessidade de abastecimento de água em áreas rurais da região. A partir desse levantamento a instituição vai elaborar os projetos para posterior aprovação na Funasa e captação de recursos para investimento nos municípios.

O projeto Cota Zero (Projeto de Lei 668/2019), que proíbe, em seu artigo 18, o armazenamento, a comercialização e o transporte de pesca amadora por cinco anos a partir do ano de 2020, também foi bastante questionado pelos prefeitos. O deputado estadual Elizeu Nascimento participou da reunião para apresentar prós e contras da proposta, faz parte da Política Estadual de Desenvolvimento Sustentável da Pesca e regulamenta as atividades pesqueiras.

Fraga disse que defende uma proposta que não penalize os pescadores e que dê condições que eles possam continuar na atividade, com decisões baseadas em estudo científico e no próprio conhecimento do pescador. “Que a proibição da pesca não seja a única medida do governo para o repovoamento dos rios e para aumentar a população de peixes nos nossos rios. Precisamos combater o esgoto ao céu aberto, o agrotóxico que vem das lavouras, e também a pesca predatória, intensiva no estado. Outras medidas devem ser tomadas para garantir o repovoamento dos peixes nos rios para que o pescador esportivo e o profissional possam viver de sua atividade”, ponderou.
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