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PC prende quatro por morte de ex-jogador em Cuiabá

Folhamax

Quatro pessoas suspeitas de envolvimento no homicídio de um ex-jogador de futebol tiveram mandados de prisão cumpridos pela Polícia Civil, em inquérito policial da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP). Nesta quarta-feira (21), tiveram mandados cumpridos os suspeitos Jackson de Souza Lopes, Wilson Remerson Xavier Ferreira e Anderson Couto de Araújo.

O quarto teve a ordem judicial cumprida na sexta-feira (17) passada, sendo ele Mateus Júnior Xavier da Silva. A investigação e ação de cumprimento dos mandados contaram com apoio do Sistema Penitenciário.

O suspeito Anderson Couto de Araújo é presidiário da Penitenciária Central do Estado, local que foi notificado do mandado de prisão. Todos são investigados no assassinato de Ronny Benedito de Lima, 45 anos, ocorrido no dia 9 de junho de 2019, no bairro Novo Terceiro, em Cuiabá.

A vítima foi atingida por disparo de arma de fogo e seu corpo foi encontrado caído em via pública todo ensaguentado, porém, ainda com vida. Próximo ao corpo foi localizado 3 estojos de munições deflagrados e dois projeteis de arma de fogo.

A vítima foi socorrida pelo Samu e encaminhada ao Pronto Socorro de Cuiabá, onde não resistiu ao ferimento e foi a óbito. Na investigação, presidida pelo delegado Fausto Freitas, foi apurado que a vítima sofria de doença mental e, inclusive, tinha sido internada por alguns dias, conforme informações dos familiares.

Devido a essa doença, a vítima costumava sair na rua pelada e os moradores começaram achar que ele estaria tentando cometer estupro. Por essa questão, criminosos da localidade relataram a situação ao comando de uma facção criminosa, que determinou sua morte.

A autorização foi repassada por Anderson que é uma das lideranças da facção, e está preso na Penitenciária Central do Estado, onde foi notificado do mandado de prisão. Os disparos foram efetuados por Wilson junto com um terceiro, ainda não identificado. A arma teria sido fornecida por Jackson. A quanto ao envolvimento de Matheus, a Polícia Civil ainda está delimitando sua participação.

Os mandados de prisões temporárias (30 dias), mas podem ser prorrogadas por igual período ou convertidas em prisão preventiva.
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