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Juíza mantém prisão de diretor de hospital; vídeos tinham sexo entre adultos e crianças

Cenas horrorizantes. É o que define os mais de 70 arquivos encontrados no computador do gerente de suprimentos de um hospital, Carlos Frederico Valle França, de 49 anos, preso por pornografia infantil na Operação Luz na Infância, deflagrada nesta quarta-feira (4) pelo Ministério da Segurança Pública, com apoio da Polícia Civil de Mato Groso.

Nos arquivos, constam centenas de vídeos que registram exploração sexual de menores. Em alguns, adultos chegam até a conjunção carnal (penetração) com crianças com menos de 10 anos. 

A informação foi confirmada pelo delegado da Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnológica (Gecat), Eduardo Botelho, ao FOLHAMAX.

Carlos foi preso detido num apartamento de luxo no Edifício Solar do Pantanal, na avenida do CPA, bairro Jardim Aclimação, em Cuiabá. Inicialmente, ele era alvo de busca e apreensão, mas como os materiais foram localizados em seu computador pessoal, foi realizada sua prisão em flagrante.

Os arquivos encontrados num computador em que o gerente mantinha numa sala de trabalho, continham várias pastas com os vídeos armazenados. Esses vídeos são feitos por meio de download clandestinos, numa espécie de “Dark Web”, responsável por abrigar sites que não são indexados pelos mecanismos de busca. 

Em depoimento preliminar, o diretor do hospital informou que guardava as imagens para "satisfazer sua lascívia (propensão para a luxúria)". Ele, no entanto, negou ter mantido qualquer tipo de relação com menores de idade.

Porém, a Polícia Civil seguirá investigando o caso. 

A operação “Luz na infância” teve 105 mandados de busca e apreensão no Brasil e mais seis países (Estados Unidos, Panamá, Paraguai, Chile, El Salvador, Equador).

PRISÃO MANTIDA

Carlos Frederico passou por audiência de custódia na tarde desta quinta-feira, no Fórum de Cuiabá. A juíza Ana Graziela Vaz de Campos Correa decretou a prisão preventiva dele.

Com isso, ele foi encaminhado ao Centro de Custódia de Cuiabá, onde ficará detido até que pague os R$ 40 mil de fiança.

Folhamax
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