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Deputado de MT defende "confronto armado" para reduzir violência

O deputado estadual Xuxu Dalmolin, presidente estadual do PSC, resolveu defender a política de confronto armado constante implantada no Rio de Janeiro pelo governador Wilson Witzel (PSC). Em discurso na Assembleia Legislativa na manhã desta quinta-feira (26), ele disse que não há outra forma de combater traficantes e bandidos a não ser seguir o lema do carioca, “acertando na cabecinha”.

Xuxu argumentou que as melhoras são visíveis nos números e apresentou alguns, apesar de não citar de onde saíram, somente os classificou como “oficiais”. Para ele, são quase 65 mil pessoas presas desde o início do ano naquele estado, mais de 15 mil apreensões de drogas, quase 6 mil armas apreendidas, “coisa que não acontecia mais no Rio de Janeiro“, argumentou, sem fazer nenhuma menção às 5 (cinco) crianças mortas por tiros da Polícia Militar em cinco meses, desde o início da escalada dos tiroteios, que aumentaram, segundo o aplicativo Onde Tem Tiroteio, em 90% desde que Witzel assumiu.

“É um colega nosso, uma pessoa do bem, um pai de família que cansou de conversa, de promessas, abandonou a carreira. Primeiro foi um militar das Agulhas Negras, depois foi um juiz federal. Ele abandonou sua carreira e foi se tornar governador. Está fazendo um grande trabalho não só na economia, mas também na segurança e no turismo do Rio de Janeiro. Temos aqui números oficiais”, falou, no púlpito da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

Outro observatório específico das trocas de tiros entre traficantes, milicianos e a Polícia Militar do Rio, a Fogo Cruzado, apontou 82 tiroteios somente nos últimos sete dias. Tudo isso é efeito colateral necessário, entende Xuxu Dalmolin, pois todos os índices, “de roubo de cargas a homicídios dolosos, todos caíram drasticamente no Rio de Janeiro. E eu não falo só por número, eu frequento aquele estado, vou lá, eu vejo realmente que as ruas mudaram”, garante.

De acordo com ele, ainda tem problemas, pois ninguém vai desmontar o crime organizado e as facções do dia pra noite. “E lamentavelmente ninguém quer vir aqui falar dessa triste notícia que foi a morte da menina Agatha. Principalmente para um pai, para uma mãe, eu tenho um filho de 13 anos. É realmente insano querer aqui medir a dor ou querer externar isso ou aquilo. Nós só temos que no macro, e aí infelizmente nós políticos temos que olhar números também, o Rio de Janeiro é outro estado”, disse, literalmente, o deputado mato-grossense.

Depois, ele confabulou a necessidade de união para monitorar os 700 quilômetros de fronteira seca com a Bolívia. Falou inclusive em buscar apoio ao Gefron junto ao governo federal, unindo as forças de segurança da União com as do Estado.

“Tudo que nós fizermos na fronteira vai ajudar a diminuir a violência nos morros do Rio ou nas favelas de São Paulo ou aqui nas nossas cidades. Uma mão lava a outra aqui. Queria como presidente estadual parabenizar o governador Wilson Witzel e o PSC, que mesmo no pior momento do Rio de Janeiro, podia estar com seu salário, com seu conforto de juiz federal, ele abandonou e ele encarou talvez o pior cargo no Brasil nesse momento, pior que o de Brasília, porque se tem problema, ele está no Rio de Janeiro. Ele tem essa missão e vamos ajudar”, diz.

Dalmolin jura, enquanto conclama novos filiados, que a grande diferença é realmente a ética, a moral e os valores cristãos. Para ele, “2020 é o ano do 20. Temos aí hoje, recentemente saiu uma pesquisa nacional, entre os 10 governadores mais bem avaliados, nos primeiros cinco tem dois do PSC. Os dois Witzel. Em quinto lugar o do Amazonas e, em primeiro lugar, Wilson Witzel do Rio de Janeiro”.

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