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Corpo de jornalista tinha marcas de pedradas, afirma Polícia Civil

O delegado da DHPP Fausto José de Freitas da Silva, que está a frente do caso
O corpo do jornalista Marcelo Leite Ferraz, de 38 anos, que foi encontrado na tarde desta segunda-feira (30) em Cuiabá, tinha diversas marcas de pedradas e um aparente afundamento craniano. 

A informação foi confirmada ao MidiaNews pelo delegado Fausto José de Freitas da Silva, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso.

Marcelo estava desaparecido desde a noite de sábado (28), quando disse a familiares que se encontraria com amigos na Praça da Mandioca, região de bares no Centro Histórico de Cuiabá. Desde então não foi mais visto com vida.

Conforme o delegado, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e passará por perícia para que sejam identificadas as lesões e a causa da morte.

“O corpo foi para o IML, que irá apurar com mais detalhamento as lesões. Eram lesões de pedras, pois tinham pedregulhos no local com marcas de sangue. E aparentemente houve um afundamento craniano”, disse ao MidiaNews.

O corpo foi pro IML que irá apurar com mais detalhamentos as lesões. Eram lesões de pedras, pois tinham pedregulhos no local com marcas de sangue. E aparentemente houve um afundamento craniano

Além do delegado, o irmão do jornalista, Guto Ferraz Júnior, publicou em uma rede social que o corpo do irmão foi entrado com marcas de pedras.

“Obrigado a oração de todos, mas meu irmão foi assinado a pedradas... Deus abençoe a todos!”, disse em postagem.

De acordo com o delegado, é necessário colher ainda informações com familiares e aguardar os exames para iniciar uma linha de investigação.

“Nós ainda estamos fazendo um levantamento, temos informações preliminares, mas ainda iremos checar. Estamos levantando todo o histórico da vida da vítima para tentar traçar a linha de investigação”, disse.

Perfil

Marcelo Ferraz Leite escrevia artigos em diversos sites de Mato Grosso e já trabalhou como repórter no jornal Diário de Cuiabá, Folha do Estado e na TV Centro América.

Além de jornalista e advogado, Ferraz também era escritor. Em 2017, ele ganhou o Prêmio Mato Grosso de Literatura com o livro "O Assassinato na Casa Barão".

Nos últimos tempos, conforme apurou a reportagem, ele passava por problemas psicológicos.

Primo do jornalista, o ex-deputado estadual Maksuês Leite, confirmou a morte ao MidiaNews. "Era uma pessoa muito querida. Incapaz de fazer mal a uma mosca", afirmou

Midia News
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