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Estado admite subnotificações de Covid, mas alerta que estudo do MPE "causa pânico"



O secretário de Estado e Saúde, Gilberto Figueiredo, questionou durante live realizada nesta quarta-feira (29), a pesquisa divulgada do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE), em que foram apontados 266 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Estado. No entanto, Figueiredo disse que não pode tratar do assunto enquanto não obter os dados solicitados ao MPE.

“Não posso entrar em detalhes com uma divulgação de estudo que sequer tive acesso. Já solicitei esse estudo ao Ministério Público. Eu como secretário tenho que ter esse entendimento, até mesmo para poder dar uma satisfação para a sociedade. Mas eu garanto que não existe registros de óbitos de Covid-19 nessa proporção”, disse.

Até o momento, a Secretaria de Saúde confirmou 11 mortes pelo novo coronavírus no Estado. Há ainda 256 casos confirmados da doença.

Contudo, conforme diz o relatório do MPE, as fontes apresentam números de infectados e de óbitos divergentes. A causa mais provável seria o atraso nos resultados dos exames ou mesmo a falta de testes, o que prejudica o diagnóstico das mortes por Covid-19 nas certidões de óbito.

“Eu vou aprofundar nessa análise. Nossa equipe esta a luz dos dados oficiais, ensejados no sistema de registro de óbitos no país para fazer uma análise se o Ministério Público está corretou ou se há um equivoco nessa informação divulgada”, complementou.

Apesar de garantir que o balanço não tenha relação com os registros de mortes pelo novo coronavírus em Mato Grosso, Figueiredo não descarta que possa ter ocorrido algum erro na expedição de laudos subnotificados pelos profissionais responsáveis. “Tudo que depende da ação do ser humano pode haver falhas. Quem faz a notificação? O profissional. O médico, o hospital tem que seguir, essa notificação é feita em várias vias. É possível que alguém não notificou? É possível. Eu não posso garantir que não haja”.

Por fim, Figuereido avaliou que “estudos que não contribuem” para combater o coronavírus e servem para causar pânico para população. “Conflito muito provavelmente poderá gerar, inclusive, dúvida e falta de entendimento da população. O que eu sei foi o que vinculado na imprensa até agora e já pedi ao Ministério Público. Gostaria de conhecer esse estudo e a luz dos dados oficiais que nós temos, eu faço uma análise comparativa e depois dou publicidade nisso. Nesse momento, estudos que não contribuem para combater, podem aumentar sim o pânico na população, por isso tem que ser feito com bastante prudência”, finalizou.

Fonte: folhamax
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