Mulher tem cabelo raspado pelo Comando Vermelho por se envolver com homem casado; veja vídeos
Nas gravações, é possível ver três mulheres cortando e raspando o cabelo da vítima com uma tesoura. As imagens são feitas por um homem, ainda não identificado, aonde afirma que a ordem (para tortura) partiu da cadeia. Durante a ação criminosa, um dos criminosos chega a pegar uma roçadeira para amedrontar ainda mais a vítima.
“Só não é pra matar a mulher, gente. Já veio a voz lá de cima, da cadeia lá” disse o homem que grava. Na sequência, a vítima pede para que as agressões sejam encerradas. “Para com isso, gente. Não é assim que funciona as coisas não, pelo amor de Deus. Não é assim não, gente. Pelo amor de Deus. Não é assim, não é”, suplicou a vítima.
Logo depois, o autor do vídeo explica o motivo que a mulher está sendo torturada.
“A mulherada não aceita esse tipo de coisa aqui (se relacionar com homem casado). A gente mesmo não tem como fazer nada. É o trem. É o trem. Andar com homem casado é foda, gente. Eu não posso fazer nada”, diz o homem que grava a tortura.
Em outra gravação, o autor do vídeo disse que além da mulher, o homem também deverá ser “cobrado”.
“Aí oh para ficar de exemplo. Pé de pano e talarica. Pé de pano é sem pano aqui nas casinha (sic). Nunca mais ela vai querer pegar homem casado. Tem que cobrar do cara que estava com ela também”, concluiu.
Logo depois, uma das agressoras confirma que a vítima estaria tendo um relacionamento extraconjugal.
“Isso é pra você aprender a nunca mais mexer com homem casado sua safada”, disse uma das agressoras.
Ao ser questionada se estava ameaçando uma das agressoras, a vítima negou e disse que não “merecia”.
“Eu não estou ameaçando ninguém. Só estou dizendo que não merecia isso, eu não merecia isso. Quem é você? Você das coisas...”, disse a vítima para uma das agressoras.
Residencial Jonas Pinheiro
O Jonas Pinheiro 3 foi idealizado, por meio de um convênio da Prefeitura de Cuiabá, Caixa Econômica Federal e Construtora Lumen, com o objetivo de abrigar famílias de diversas regiões de Cuiabá, que seriam selecionadas pela Secretaria Municipal de Habitação e Regularização Fundiária. No entanto, o local tem sido apropriado por membros do CVMT.
Financiado por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) e do Minha Casa Minha Vida, o conjunto habitacional deveria ter sido entregue ainda em 2014, mas estava abandonado até 2017, quando os ocupantes se reuniram para dividir as moradias entre eles.
Veja os vídeos
Fonte: Hipernoticias