Dinheiro furtado do BB passava por banho de whisky para retirada de tinta antifurto
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) prendeu na tarde desta terça-feira (3) mais cinco pessoas suspeitas de participarem da explosão do caixa eletrônico do Banco do Brasil do bairro CPA II, em Cuiabá. As prisões aconteceram na tarde desta terça-feira (3), no bairro Jardim Vitória, em Cuiabá. Ao todo, 12 pessoas já foram presas e um menor apreendido.
Com o grupo, os policiais encontraram três bacias lotadas com cédulas furtadas do terminal bancário. A quantia estava sendo banhada em litros de . A medida, segundo a Polícia Civil, seria para retirar a tinta vermelha que é solta pelo caixa eletrônico no momento do furto.whisky
As prisões foram coordenadas pela delegada da unidade policial Juliana Chiquito Palhares. No entanto, os nomes dos novos suspeitos ainda não foram divulgados. Depois das detenções, eles foram encaminhados à GCCO para prestarem depoimentos.
“Ainda não é possível saber o valor apreendido. Nós estamos fazendo a conta ainda para sabermos o valor total”, disse a delegada ao HNT/HiperNotícias.
Na tarde de segunda-feira (2), a GCCO prendeu outra parte do grupo em três residências, em Cuiabá. Com eles foi recuperado R$ 63 mil. Com um deles, foi encontrado R$ 3 mil, valor que o acusado teria recebido pela sua participação no crime.
Logo após essa abordagem, policiais da GCCO descobriram que o dinheiro furtado estaria em uma residência no Bairro Santa Amália, onde outros criminosos tentavam limpar as cédulas manchadas.
Na sequência, os policiais seguiram para uma residência no bairro Santa Inês. A suspeita era de ter pessoas que estavam auxiliando os ladrões na ação criminosa. Nesse local, dois suspeitos foram detidos e com eles apreendidos várias trouxinhas de drogas, uma arma de fogo do tipo revólver e apetrechos para o preparo da droga para a venda.
“No bairro Santa Inês nós apreendemos um menor e o seu irmão maior foi preso na posse de drogas e na posse de arma de fogo. Eles também teriam associação com esse grupo criminoso”, finalizou a delegada Juliana Palhares.
A policial informou que o dinheiro furtado ainda não foi contabilizado pela unidade bancária. Até a publicação da matéria, o valor total levado pelos criminosos não havia sido publicado.
Fonte: Hipernoticias