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Correios ameaçam entrar em greve nos próximos dias

Nesta terça-feira (3), as duas principais federações sindicais de funcionários dos Correios, a FINDECT e a FENTECT, agendaram para a próxima terça-feira (10) uma assembléia geral para decidir pela decretação de greve dos trabalhadores da empresa.

Ainda que a decisão de entrar em greve ou não só será tomada no dia 10, a indicação inicial é de que a greve será mesmo aprovada. Há inclusive a possibilidade de aprovação de medidas mais radicais, como a ocupação dos prédios da empresa para impedir que as pessoas que não aderiram à greve continuem trabalhando.

Um dos principais motivos para o indicativo de greve é o fato de que na última sexta-feira (30) a direção dos Correios decidiu suspender as negociações com os sindicatos dos trabalhadores que estavam sendo intermediadas pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). A diretoria rejeitou a proposta apresentada pelo ministro Renato de Lacerda Paiva, vice-presidente do TST, de prorrogação de todas as cláusulas do atual acordo coletivo de trabalho e de continuação da mediação como forma de evitar que a disputa vá para os tribunais trabalhistas.

Em ofício enviado para o TST, o novo presidente dos Correios, general Floriano Peixoto, explica que a decisão de não prorrogar as atuais cláusulas do acordo coletivo se deve ao custo desses contratos, apontando que enquanto um carteiro com motocicleta custa R$ 10 mil por mês à estatal, o mesmo profissional tem o custo de R$ 2500 em entregadores terceirizados.

Outros motivos que estariam por trás da greve seriam o reajuste salarial de apenas 0,8% (menor do que a inflação) e a cada vez mais iminente privatização da empresa, que foi colocada em agosto na lista das 17 empresas estatais que serão oferecidas para a iniciativa privada.

Fonte: FENTECT
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