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TRE manda PF investigar gastos de ex-deputado de MT


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Folhamax

O ex-deputado estadual Pery Taborelli (PSC) é alvo de um inquérito policial aberto para apurar suposto crime eleitoral cometido durante as eleições 2016, ano em que concorreu à prefeitura de Várzea Grande. A autorização de instauração foi dada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

O coronel da Polícia Militar teria praticado irregularidades em sua prestação de contas de campanha, reprovadas em março de 2017 pelo à época juiz da 49ª Zona Eleitoral, João Bosco Soares da Silva. No entendimento dele, havia impropriedades e irregularidades insanáveis tais como descumprimento do prazo de entrega dos relatórios financeiros da campanha relacionados a pelo menos 13 doações. Somados, esses valores declarados somente depois da obrigação prevista em lei ultrapassam os R$ 90 mil.

Taborelli também omitira, segundo João Bosco Soares da Silva e o Ministério Público Eleitoral, responsável pelo inquérito, recursos e despesas eleitorais daquela declaração ao não apresentar notas fiscais com valores entre R$ 49,90 (o menor) até R$ 4,7 mil (o maior), mas também há doações de R$ 120, R$ 4,6 mil, R$ 3 mil e R$ 700.

O MP apareceu na história após o juiz eleitoral pedir parecer da instituição após envio de cópias dos documentos apresentados.

Parte do Ministério Público Federal, o MP Eleitoral pediu o envio do processo à Superintendência da Polícia Federal, localizada em Cuiabá, para investigar se há materialidade além dos indícios de que Taborelli ou pessoas ligadas à sua campanha cometeram mesmo os ilícitos eleitorais apontados pelo TRE. Depois desse vaivém entre as instituições, o próprio TRE autorizou a abertura do inquérito.

A tramitação deste se dará em segredo de justiça, mas já foi distribuído pelo juiz da atual 49ª Zona Eleitoral, Alexandre Elias Filho.
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