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Rosário Oeste está entre os municípios que podem ter casos de dengue, zika e chikungunya neste ano.


da Redação

Informações dos sites da região apontam que o município de Rosário Oeste está na lista dos outros que foram considerados como nível de infestação de alto risco de infestação das Doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti.

Essa situação sempre acontece nesse período chuvoso e aliado ao acumulo de lixo que acumulam água nos lotes das pessoas acabam aumentando ainda mais os riscos.

Em Rosário Oeste a maior parte da população sabe os cuidados que precisam ter para não servir de criadores do mosquito, no entanto em uma passada rápida pela cidade o que se vê são quintais, lotes e terrenos com muito entulho e lixo acumulado.

Questionada sobre isso a Prefeitura através da sua Assessoria de Comunicação disse que a obrigação do município é recolher apenas o lixo doméstico. Disse ainda que a obrigação de limpar os detritos, galhos de árvores e demais entulhos depositados nesses locais é de inteira responsabilidade de quem os depositou.  A Assessoria ainda destacou que além do risco de contrair as doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti, esses lixos acumulados ainda deixam um aspecto muito ruim para a cidade. Ainda segundo a Prefeitura, todo ano são tomadas medidas para que esses índices sejam rebaixados.

De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde na última terça-feira (30), até o dia 13 de abril de 2019, foram registrados 451.685 casos prováveis de dengue no Brasil, um aumento de 339,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

Em Mato Grosso, 27 municípios foram considerados em um nível de infestação como de risco: Alto Paraguai, Araputanga Aripuanã, Barra do Bugres, Cáceres, Canarana, Cláudia, Cuiabá, Diamantino, Guiratinga, Ipiranga do Norte, Itanhangá, Marcelândia, Nobres, Nortelândia, Nossa Senhora do Livramento, Poxoréu, Querência, Rondolândia, Rosário Oeste, Santa Cruz do Xingu, Santo Antônio de Leverger, Sinop, Tabaporã, Tangará da Serra, Tapurah e Várzea Grande.

Segundo o governo, ao todo, 5.214 municípios realizaram algum tipo de levantamento que classifica o risco de aumento das doenças.

Levantamento

O Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), divulgado quatro vezes por ano para avaliação do risco de transmissão do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya, mostrou na avaliação de abril deste ano, 102.681 casos registrados, se comparado ao mesmo período de 2018.

Em geral, o resultado do LIRAa confirma o aumento da incidência de casos de dengue em todo o país que subiu 339,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

Dengue

Oito unidades federativas tem incidência superior de 300 casos por 100 mil habitantes, número preocupante. Tocantins tem o maior número de incidência de casos de dengue. Seguido de Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Acre, Espírito Santo, São Paulo, Distrito Federal. O Paraná tem incidência acima de 100 casos por 100 mil habitantes.

Zika e Chikungunya

Foram registrados 3.085 casos de Zika em todo o país, com incidência de 1,5 casos para cada 100 mil habitante. Não foram registradas mortes pela doença.

A chikungunya tem incidência de 11,6 para cada 100 mil, sendo 24. 120 casos registrados. Houve uma redução quando comparado com o mesmo período do ano passado e também não foram registradas mortes.
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