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Estudante de Medicina nega crime e registra B.O. por calúnia

Fonte: midianews


O estudante de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), de 23 anos, acusado de dopar e estuprar uma jovem de 18 anos, registrou um boletim de ocorrência nessa quarta-feira (5) negando as acusações.

No documento, ele ainda denuncia ter sido vítima de calúnia e ameaças.

O rapaz relatou no B.O. que recebeu mensagens de uma amiga do curso perguntando se ele sabia sobre as acusações que a garota estava fazendo no Twitter. Ele negou ter conhecimento, pois não possuía conta na rede social.

O estudante afirmou ainda que a acusação feita pela jovem é “uma mentira que não condiz com a realidade”.

Depois da exposição, ele relatou ter sido atacado em seu perfil no Instagram e que precisou desativar a conta.

O acadêmico ainda disse que seu número de telefone também foi divulgado e começou a receber ameaças pelo WhatsApp e até por ligações.

No B.O., o jovem disse que até mesmo seus pais receberam mensagens e ligações.

O universitário relatou que teria conhecido a garota em 2018 pelo aplicativo de relacionamentos Tinder, mas que nunca tinham se conhecido pessoalmente.

Ele me mandou mensagem perguntando como eu estava e se mostrou preocupado. Disse que queria me ver e nisso mandei a localização do lugar onde eu estava

Somente na primeira semana de dezembro do ano passado que os dois marcaram um encontro. A versão do rapaz é de que ele foi buscá-la no Bairro Jardim Universitário e os dois foram para um motel, onde “tudo correu normalmente”.

Em seguida, ele afirmou ter deixado a jovem na casa de um amigo no Bairro Jardim das Américas e ido embora.

Segundo sua versão, os dois teriam conversado nos dias seguintes, mas a garota nunca questionou sobre o que teria ocorrido na noite em que saíram juntos.

No final de dezembro, ainda conforme o boletim de ocorrência, os dois teriam parado de se seguir no Instagram.

O caso

No relato, a garota disse que teve uma briga com sua mãe e saiu de casa já de noite. Ela disse que parou em um “lugar desconhecido” para carregar o celular e teria recebido uma mensagem do suspeito.

“Ele me mandou mensagem perguntando como eu estava e se mostrou preocupado. Disse que queria me ver e nisso mandei a localização do lugar onde eu estava e ele foi até mim”, escreveu.

Quando o estudante chegou, a garota disse que estava chorando muito e nervosa ainda com a situação, mas acabou entrando no carro do suspeito, que deveria levá-la até a casa de uma amiga da vítima.

No veículo, o rapaz teria oferecido um comprimido para a jovem dizendo que era um calmante. Inicialmente, a vítima teria dito que iria tomar quando chegasse à casa da amiga.

Segundo a vítima, o estudante insistiu, dizendo que o remédio demoraria a fazer efeito, então ela deveria tomar naquela hora.

Confiando no colega, a garota disse que tomou o comprimido, mas logo começou a perder as forças. Nesse momento, os abusos teriam começado.

No dia seguinte, ela disse que acordou na casa de um colega e, ao tomar banho, encontrou uma camisinha e maconha em sua vagina.
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