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Para não contratar profissionais, governo fecha cadeia de Aripuanã

Fonte: Gazeta Digital

A Cadeia Pública de Aripuanã (1.002 km a Noroeste de Cuiabá) está sendo desativada pelo Governo do Estado. Os 39 detentos que lá estão, serão transferidos para Juína e Colniza.

Essa foi à forma encontrada pelo executivo de driblar a crise financeira, bem como uma ação judicial que determinou a contratação de 18 agentes penitenciários, um médico e um enfermeiro para atuarem na unidade. 

“A nomeação de servidores encontra-se vedada pelos Decretos nº 07 e 08 de janeiro de 2019, que tratam da decretação e medidas diante da situação de calamidade financeira”, destacou o oficio da Secretaria de Estado de Segurança Pública

O Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen-MT) se manifestou contrário ao fechamento da unidade e neste domingo (05), divulgou uma nota em nome dos servidores que atuam em Aripuanã. 

Em um dos pontos, eles alertam para a capacidade do Centro de Detenção Provisória de Juína, que deve ser ocupado por 153 recuperandos, mas que até na última sexta-feira (02), tinha 218 pessoas privadas de liberdade.

“O que já representa uma superlotação, que se agravará com o recebimento dos recuperando de Aripuanã”, destacam. 

Também alertam para a sensação de instabilidade que a população do município sente na Segurança Pública, já que as policiais Civil e Militar atuam com efetivo e viaturas insuficientes.

“Cogitar a desativação da unidade prisional seria um desacerto”, citam. Para o sindicato, há outas maneiras de atingir o efetivo ideal, sem desativar a unidade. 

Apesar de não ter dado um prazo para que as transferências sejam feitas, a Justiça já começou a notificar as unidades dos municípios citados.
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