Comunidade escolar comemora reparos realizados pela Seduc em escola de Rosário Oeste
Fonte: GOV MT
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) concluiu as obras de pequenos reparos e readequação na estrutura da Escola Municipal José Pedro Gonçalves, na comunidade rural de Jatobá, no município de Rosário Oeste (a 128 quilômetros ao norte de Cuiabá). A unidade educacional atende, por meio de um termo de cedência do imóvel entre a prefeitura municipal e a Seduc, 96 alunos da rede estadual e sete da rede municipal.
Com a remodelação, os cinco contêineres que atendiam as turmas foram desativados. A escola teve uma nova divisão de salas, passando a funcionar com sete salas de aula, além de sala para os professores, cozinha e refeitório aberto.
“Com essas melhorias, vamos oferecer aos alunos mais conforto e segurança, além de garantir o andamento normal do ano letivo”, explica o secretário executivo da Seduc, Alan Porto.
Para os professores, com a readequação do prédio os alunos estarão mais motivados a estudar e frequentar a escola. É o que ressalta o professor de matemática Léo Aparecido de Almeida. “Os alunos fazem questão de comentar nas comunidades onde estudam sobre a readequação da escola. O ambiente ficou muito bom. A equipe da obra trabalhou de forma rápida e antes do esperado já estávamos no prédio”, acrescentou.
O professor observa que as novas salas ficaram em um tamanho ideal, uma vez que a turma maior é composta por apenas 15 alunos. “Temos agora salas confortáveis e é possível trabalhar de forma mais dinâmica”, acrescentou.
A professora de matemática Erenil Maria da Silva, que começou a lecionar recentemente na escola, confessa que não consegue imaginar a escola diferente do que é hoje. “Temos hoje uma escola de verdade. É muito bom trabalhar num ambiente como esse, com salas adequadas e com alunos motivados a cada aula”, ressaltou.
Os alunos do 9º ano também comemoram os reparos no prédio e acreditam que vão aprender mais, pois terão um ambiente propício para estudarem. “Está bem melhor mesmo, impressionante o que fizeram com a escola. Temos um ventilador na sala e isso é ótimo”, comenta o estudante Wallisson Aparecido do Nascimento.
Seu colega, Bruno da Silva, concorda com ele. “A escola ficou excelente, muito confortável. Nem imaginava que ficaria tão boa e tão bonita assim”, ressalta.
Outro estudante, Jean Ramos, também teceu elogios às novas adequações. “Claro que estou gostando na nova escola. Antes era quente. Hoje é bom, temos ventilador, temos forro. Agora sinto vontade de vir para a escola todos os dias. Esperamos ter essa escola para sempre”. Estudante do 9º ano, ele diz que espera concluir o ensino médio na mesma escola.
Consciente da necessidade de conservação do prédio, a aluna Jéssica Raquel, sugere a pintura de um barrado dentro da sala para as crianças não sujarem. “Do resto, não temos o que reclamar. Só elogiar mesmo porque vamos ter uma escola maravilhosa por muito tempo”.
Conservação
Nesta quinta-feira (02.03), a técnica Kerlla Quinteiro, da Superintendência de Gestão Escolar da Seduc esteve na Escola fazendo um trabalho de orientação sobre a conservação do prédio. “Vocês, alunos, foram agraciados com essa nova escola e precisam colaborar com a escola”, disse a técnica a um grupo de alunos.
O professor Alex adianta em sua colaboração. Explica que foram colocadas várias lixeiras na entrada e nas salas de aulas, todas confeccionadas a partir de garrafas pet.
A professora integradora das salas anexas, Zilei Fátima de Almeida Martins explica que, após o início da obra, em cerca de 30 dias as salas já estavam em condições de uso, o que deixou todos satisfeitos. “Agora temos uma escola motivadora. Temos que agradecer pelo que foi feito. A comunidade também vai colaborar, pois todos da região ficaram satisfeitos com a escola”, assegura.
Conforme explica a assessora pedagógica Gisele Lara da Silva, os estudantes da rede estadual da EM José Pedro Gonçalves são matriculados em salas anexas de duas Escolas Estaduais – Elizabet Evangelista Pereira, que atende ao ensino médio, e EE Marechal Rondon, que atende o ensino fundamental. “Foi a forma que conseguimos atender a toda clientela da região, formada principalmente por alunos, filhos de moradores de assentamentos próximos”.
As salas anexas ficam a cerca de 120 quilômetros da sede das escolas. Para fazer o deslocamento, os diretores atuam em colaboração. “Quando precisamos levar produtos da alimentação escolar, ou vai a gente ou vai da Marechal. É um trecho longo, mas sempre conseguimos atender nossas salas anexas da melhor maneira possível”, explica o diretor da EE Elizabet, Lucas Ferreira Gomes.