PMs são "expulsos" por estuprarem acusada de furto em VG; 1 seguirá com aposentadoria
“Determinar que a Diretoria de Gestão de Pessoas da PMMT que realize diligências para notificar e recolher a identificação funcional, o fardamento e demais apetrechos que pertença a Fazenda Pública Estadual que estejam sob a posse do Ex-CB”, diz trecho do despacho.
Consta no processo que os militares foram acionados através da Centro Integrado de Operação e Segurança Pública (Ciosp) no dia 13 de setembro de 2004 para apurar uma ocorrência de furto no antigo Supermercado Modelo, localizado no bairro Jardim Aeroporto, em Várzea Grande.
Ao chegar no local, os dois não registraram o boletim de ocorrência e renderam a suspeita na viatura. A partir daí, se deslocaram até um motel e obrigaram a acusada de furto a manter relação sexual forçada com eles.
“Deixaram de confeccionar o Boletim de Ocorrência do referido furto, e ainda, deslocaram com a senhora para um motel da cidade de Várzea Grande, onde teriam em tese, a forçado manter relações sexuais com os policiais militares”, diz a denúncia.
G.B.F.C. foi exonerado do cargo no dia 15 de julho 2016, no entanto, conseguiu se reintegrar às fileiras da Polícia Militar de Mato Grosso. Já F.W.E.S continuou atuando.
Por fim, o despacho cita F.W.E.S., que já estava aposentado, não perderá seus rendimentos. “Determinar a Diretoria de Gestão de Pessoas, por meio da Coordenadoria de Provimento, Desenvolvimento, Manutenção e Promoção - Gerência de Manutenção, adotar as providências de estilo junto a MTPREV, quanto a decretação da perda graduação sem prejuízo dos rendimentos de aposentadoria”.
Folhamax