Calor excessivo provoca a morte de 35 idosos com mais de 70 anos em município de MT
A temperatura corporal de uma pessoa é de 36,5°C, em média. Com as altas temperaturas dos meses de agosto, setembro e outubro, fica em torno de 43°C e o corpo precisa se adaptar a esse novo tempo.
Mas os idosos não conseguem se adaptar tão rápido a essas temperaturas, causando um desequilíbrio no corpo.
Segundo Vânia Scapin, os idosos chegam na UPA, debilitados, desidratados e alguns morrem na porta da UPA. “Nós temos percebido que nessas últimas semanas em função das altas temperaturas na região, a maioria dos idosos já chegam debilitados e desidratados. Alguns já chegam em óbito na porta da UPA, a gente atribui a desidratação e alta temperatura desses pacientes”, afirma.
Com o desequilíbrio corporal, há uma baixa ingestão de líquidos, comida, a pessoa começa a ficar sonolento, desidratado e o corpo entra em colapso.
Ainda segundo a diretora, essas mortes acontecem nos ambientes domésticos pela falta de cuidados e reforça orientações para a população que tem idosos em casa. “Eles precisam comer e tomar líquidos de uma forma constante, usar roupas leves, aplicar compressas com água gelada, isso já ajuda”, afirma.
No início da semana, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta para o perigo de morte por hipertermia em partes do Centro-Oeste e do Sudeste.
A hipertermia é a condição caracterizada pela elevação da temperatura corporal quando o organismo produz (febre) ou absorve mais calor do que consegue dissipar.
Fonte: O Documento