Depois de promessa para dezembro, SP diz que CoronaVac só será distribuída em 2021
Por Olhar Digital
São Paulo não conseguirá cumprir a promessa do governador João Doria de distribuir a vacina de Covid-19 CoronaVac a partir de 15 de dezembro. O Instituto Butantan confirmou nesta quarta-feira (28) que não será possível iniciar a distribuição ainda em 2020, já que os resultados dos testes clínicos não ficaram prontos dentro do prazo esperado.
Em entrevista à CNN Brasil, Dimas Covas, presidente do instituto, informou que só será possível estabelecer um novo calendário quando os insumos da vacina, que chegarão apenas em meados de novembro após aprovação pela Anvisa.
A solicitação do Butantan para os insumos vindos da China só será realizada nesta quinta-feira (29), e devem levar pelo menos duas semanas para chegarem. A partir daí será possível começar a estudar novos prazos, segundo Covas.
No entanto, ainda existe a barreira da conclusão dos ensaios clínicos de fase 3. O protocolo do Butantan precisa de 61 voluntários contaminados com Covid-19 para poder realizar a primeira análise de eficácia da vacina. Como não é possível forçar os participantes a se infectarem de propósito, não é possível controlar quando eles contrairão o vírus. Por isso, não há como cravar datas para a abertura dos resultados; no máximo é possível produzir estimativas.
Ainda assim, Dimas Covas prevê que o registro da vacina com a Anvisa aconteça em janeiro do ano que vem "se tudo der certo". A partir de então, será necessário estabelecer como será feita a distribuição e quem será o responsável por ela. Até o momento, o Ministério da Saúde, por ordens do presidente Jair Bolsonaro, não manifestou interesse de compra da vacina, mesmo se ela for validada pela Anvisa. Sem participação do ministério, a distribuição precisaria ser coordenada no âmbito estadual, seja ela limitada a São Paulo, seja em parceria com outros governadores.
Até o momento, São Paulo já anunciou planos de compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, entre doses já envasadas e outras cujos insumos servirão para produção e envase no Brasil. A expectativa é de que até o início de 2021 esse número suba para 60 milhões. Além disso, o Butantan passará por uma expansão para poder produzir 100 milhões de doses por ano localmente, graças a um acordo de transferência de tecnologia.
São Paulo não conseguirá cumprir a promessa do governador João Doria de distribuir a vacina de Covid-19 CoronaVac a partir de 15 de dezembro. O Instituto Butantan confirmou nesta quarta-feira (28) que não será possível iniciar a distribuição ainda em 2020, já que os resultados dos testes clínicos não ficaram prontos dentro do prazo esperado.
Em entrevista à CNN Brasil, Dimas Covas, presidente do instituto, informou que só será possível estabelecer um novo calendário quando os insumos da vacina, que chegarão apenas em meados de novembro após aprovação pela Anvisa.
A solicitação do Butantan para os insumos vindos da China só será realizada nesta quinta-feira (29), e devem levar pelo menos duas semanas para chegarem. A partir daí será possível começar a estudar novos prazos, segundo Covas.
No entanto, ainda existe a barreira da conclusão dos ensaios clínicos de fase 3. O protocolo do Butantan precisa de 61 voluntários contaminados com Covid-19 para poder realizar a primeira análise de eficácia da vacina. Como não é possível forçar os participantes a se infectarem de propósito, não é possível controlar quando eles contrairão o vírus. Por isso, não há como cravar datas para a abertura dos resultados; no máximo é possível produzir estimativas.
Ainda assim, Dimas Covas prevê que o registro da vacina com a Anvisa aconteça em janeiro do ano que vem "se tudo der certo". A partir de então, será necessário estabelecer como será feita a distribuição e quem será o responsável por ela. Até o momento, o Ministério da Saúde, por ordens do presidente Jair Bolsonaro, não manifestou interesse de compra da vacina, mesmo se ela for validada pela Anvisa. Sem participação do ministério, a distribuição precisaria ser coordenada no âmbito estadual, seja ela limitada a São Paulo, seja em parceria com outros governadores.
Até o momento, São Paulo já anunciou planos de compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, entre doses já envasadas e outras cujos insumos servirão para produção e envase no Brasil. A expectativa é de que até o início de 2021 esse número suba para 60 milhões. Além disso, o Butantan passará por uma expansão para poder produzir 100 milhões de doses por ano localmente, graças a um acordo de transferência de tecnologia.