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Facções proíbem presos de postarem fotos


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Extra

Uma das facções criminosas que comandam o tráfico de drogas em favelas do Rio proibiu que presos ligados à quadrilha divulguem em redes sociais fotos e vídeos feitos dentro da cadeia. A ordem partiu de detentos que estão no Presídio Jonas Lopes de Carvalho, conhecido como Bangu 4, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, e também de traficantes que não estão presos. Os criminosos escreveram um comunicado que começou a ser difundido no WhatsApp no início desta semana. O EXTRA confirmou com fontes no sistema prisional a veracidade do texto.

Segundo o comunicado, quem postar fotos ou vídeos em mídias sociais será banido da facção. Há cerca de um mês, começou a circular nas redes sociais uma “selfie” tirada por um traficante dentro de Bangu 4. Na imagem, 15 criminosos aparecem fazendo o símbolo da quadrilha, o número três, com as mãos. Um dos presos que posou para a foto é Márcio da Silva Lima, o Tola, chefe do tráfico em Senador Camará. Tola e o preso que tiraram a foto estão no presídio de segurança máxima Laércio da Costa Pellegrino, conhecido como Bangu 1, também no Complexo de Gericinó, desde que a imagem foi divulgada.

No mesmo comunicado, a facção proíbe, ainda, quatro tipos de roubo: a pedestres, de carros, ônibus e celular. “Esses tipos de crimes covardes não serão permitidos pela facção”, diz o texto. Com a divulgação da mensagem, 46 presos que estavam em Bangu 4 pediram para serem transferidos para o denominado “seguro”, ou seja, para ficarem isolados dos demais detentos. Essa solicitação é feita por presos que alegam estar sofrendo ameaças.

Há cerca de duas semanas, passou a circular nas redes sociais um vídeo feito em 2016 que mostra uma verdadeira farra dentro do Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, no Compelxo de Gericinó. Na gravação, que dura 44 segundos, um dos presos filma os outros colegas de cela. Durante a gravação, um deles fuma dentro do cubículo, e outro exibe duas garrafas que afirma serem de uísque e energético. A Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) abriu uma sindicância para apurar o caso
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