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Jovem presa por liderar esquema tem mansão em Cuiabá

Otmar de Oliveira/Montagem
Gazeta Digital

Acadêmica de Administração, Thaynã Soares Pinório Cabriot, 23, é apontada pela Polícia Civil como líder de uma associação criminosa responsável pela receptação de aparelhos celulares roubados ou furtados. Com a renda do crime, ela teria construído uma casa de luxo em um condomínio de Cuiabá.

Na investigação comandada pela delegada Elaine Fernandes da Silva, da Delegacia de Roubos e Furtos de Várzea Grande, que resultou na Operação Smart, Thaynã teria uma função estratégica de proceder ao escoamento das cargas subtraídas. 

Ela foi presa na manhã de quarta-feira (26), e em sua residência, uma mansão construída em um condomínio de luxo. Lá a polícia encontrou 70 aparelhos de celulares. 

Também foram encontradas na casa da jovem, cadernos de contabilidade, máquina de cartões, notas promissórias assinadas pelos receptadores e também um arquivo da rede organizada, em ordem alfabética. 

A delegada Elaina conta que ela usava as noções do curso de Administração para gerenciar a estrutura financeira da quadrilha.

Além da jovem, outras 3 pessoas foram presas e 10 Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO), relacionados ao crime de recepção, foram lavrados na delegacia. 

Investigação 

As investigações iniciaram em maio, após um furto em uma loja de departamento localizada em Várzea Grande. No furto, bandidos entraram pelo telhado da empresa e levaram cerca de R$ 70 mil em celulares de diversas marcas.



Os investigadores descobriram que o grupo atuava alinhado com o mercado de receptação, que encomendam a carga aos executores dos roubos e furtos.

Já os produtos levados na ação são colocados no mercado em datas comemorativas. 

Conforme a delegada, no furto que originou a investigação, os celulares foram colocados no mercado no Dia das Mães. 

“É importante a sociedade se conscientizar através dos rigores da lei, sobre os danos causados pela receptação, uma vez que, um produto receptado, pode muitas vezes ter sido a causa da perda de uma vida, como em casos de latrocínio”, disse. 

(Com informações da Assessoria de Imprensa)
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