Governo parcelará salários em três vezes nos próximos dois meses
Fonte: Olhar Direto
O governo do Estado informou que irá, novamente, parcelar em três pagamentos os salários dos servidores públicos de Mato Grosso. A medida deverá ser tomada na quitação da folha dos próximos dois meses. A informação foi confirmada ao Olhar Direto pela Secretaria de Fazenda (Sefaz).
Os pagamentos seguirão no mesmo modelo que foi feito recentemente, com o governo pagando uma parte dos vencimentos em uma primeira data, a segunda em outra e a quitação total por último.
As datas e valores devem ser divulgados ainda nesta quinta-feira (28), pela Secretaria de Fazenda (Sefaz). A medida tomada por Mauro Mendes no início de sua gestão visa não deixar os servidores sem um centavo no bolso. Com isso, o pagamento de parte dos salários pode ajudar a aliviar a situação dos trabalhadores.
Vale lembrar que o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, declarou que, com as medidas já tomadas pelo governador Mauro Mendes (DEM) para o projeto de trazer equilíbrio fiscal do Estado, os servidores vão ter seus salários pagos no 10° dia do mês subseqüente ao trabalhado ainda em 2019. Ele estima que que o pagamento dentro do mês trabalhado será possível somente a partir de 2020.
Para Gallo, as medidas foram necessárias e os resultados devem aparecer ainda em 2019. Ele também projetou que os servidores devem ter o pagamento de seus salários no mês trabalhado a partir do ano que vem.
Salários picados
Recentemente, a Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI) implementou, no Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado (Fiplan), as adequações tecnológicas que permite ao governo parcelar a folha de pagamento dos salários dos servidores públicos por faixa de valores ou percentuais.
Com isto, o governador Mauro Mendes (DEM) pode flexibilizar os pagamentos, de modo que todos os servidores possam receber os salários, ou parte deles, até o dia 10 do corrente mês, de acordo com o fluxo de caixa do governo e dentro do prazo constitucional.
Crise
Em crise profunda, a administração de Mauro Mendes, iniciou com o escalonamento de salários dos servidores públicos e com o atraso de pagamento a vários fornecedores, como empresas de locação de viaturas policiais, que sem pagamento, recolheram em janeiro mais de 50% da frota.
Os servidores públicos, desde que o ano começou já ameaçaram entrar de greve por conta da determinação de escalonamento, e pelo projeto em que muda o critério do pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), aprovado pela Assembleia Legislativa na semana passada.