Brasil tem novo ‘Caveirão do Mar’ para combater narcotráfico
Fonte: Megacurioso
A Marinha do Brasil agora conta com a Raptor “Mangangá”: uma lancha blindada de velocidade rápida que serve para combater o narcotráfico, pirataria e crimes ambientes na região do Porto de Santos, litoral de São Paulo. Segundo o G1, o “caveirão do mar” já está operante e será usado por autoridades policiais, alfandegárias e ambientais.
A lancha possui nove metros de comprimento e atinge mais de 70 km/h em regiões com profundidade mínima de 50 centímetros. Na cor preta e de aparência similar ao Caveirão carioca, a Raptor transporta cinco pessoas na cabine — a cabine blindada possui apoios para armas e portinholas. Fabricada pela DGS Defense no Rio de Janeiro, a lancha custou R$ 1,5 milhão.
Ela possui equipamentos de visão noturna, radares e sensores que permitem patrulhamento 24 horas
Segundo o Comandante do 8º Distrito Naval, vice-almirante Claudio Henrique Mello de Almeida, ao G1, “a lancha atua contra crimes transfronteiriços [contrabando, exploração sexual, evasão de divisas, crimes ambientais e tráfico de drogas, pessoas, armas e munições] em coordenação com outros órgãos. São ações específicas de zonas de fronteira”.
Além de São Paulo, a Marinha do Brasil também possui uma lancha Mangangá em Foz do Iguaçu, que serve para guardar a Tríplice Fronteira (Brasil, Argentina e Paraguais), além de duas na Baía de Guanabara, no RJ.
José Claudio Pimentel/G1
Sobre equipamentos, o comandante do grupamento em Santos, o capitão-de-fragata Carlos Marden Soares Pereira da Silva, adiciona: “Estamos prontos para empregá-la em qualquer necessidade. Além de poder navegar em águas rasas, ela possui equipamentos de visão noturna, radares e sensores que permitem patrulhamento 24 horas e em qualquer condição de mar, inclusive na região dos fundeadouros [área em mar aberto onde navios aguardam para acessar o cais]".
José Claudio Pimentel/G1
Veja abaixo mais fotos do Raptor, que foram capturadas por José Claudio Pimentel, do G1:
José Claudio Pimentel/G1
Raptor
José Claudio Pimentel/G1
Visão interna
José Pimentel/G1