"As escolas serão as últimas que voltarão", avisa prefeito
Apesar de flexibilizar alguns setores comerciais em meio a pandemia do Covid-19, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) reforçou nesta quinta-feira (5), que ainda não possui nenhuma expectativa para retomada das aulas no município. Segundo ele, as escolas e universidades tem muitas especificidades e exigem um cuidado maior quando comparado aos demais setores.
Segundo ele, as unidades de ensino devem ser as últimas a retomar as atividades. “As escolas são as últimas que voltam a funcionar. Tudo vai depender do comportamento da Covid-19, assim como as outras atividades que foram abertas. As escolas tem suas especificidades, as crianças geralmente são assintomáticas. Todas essas características exigem um cuidado maior”, explicou.
Na capital, as aulas estão suspensas desde o dia 23 de março, conforme o Decreto Nº 407 do dia 16 de março. No dia 15 de maio, Emanuel assinou um decreto para que o retorno das aulas acontecesse no dia 14 deste mês. Já nesta semana, o prefeito voltou atrás afirmando que é pouco provável que as aulas voltem neste mês e alegou que não imaginava que teria que ficar reeditando decretos.
Atualmente, a rede municipal de Cuiabá atende cerca de 54 mil alunos, distribuídos em 164 unidades escolares. No setor privados, são 300 escolas que atendem mais de 60 mil estudantes.
O objetivo, segundo a prefeitura, é evitar que esse fluxo de mais de 100 mil pessoas retomem as atividades ao mesmo tempo. “Voltar todo mundo vai voltar, de forma gradual, lenta e segura, de distanciamento social e de biossegurança. Eu acho que esse semestre vai ser difícil, mas estou avaliando diariamente o comportamento do vírus até lá”, finalizou.
Durante a paralisação, a prefeitura está ofertando aos estudantes aulas via televisão aberta e atividades pela internet, WhatsApp e mensagem de texto.
CENÁRIO PANDÊMICO
Na capital, já são 1.275 casos confirmados e 31 mortes por Covid-19. Já em Mato Grosso, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) notifico até a tarde desta quinta-feira (04), 3.388 testes positivos e 84 óbitos pelo novo coronavírus.
Fonte: folhamax