Menor que ameaçou massacre em escola confessa ter matado homem
Fonte: Gazeta Digital
Adolescente de 16 anos, que foi apreendido na terça-feira (22) após ameaçar um atentado dentro da escola em que estuda em Paranatinga (373 km ao Sul de Cuiabá), voltou a ser apreendido na manhã de quarta-feira (23), apontado com autor do homicídio que vitimou Francisco Ricarte de Freitas Filho, 38 anos, na madrugada de sábado (19).
As informações são preliminares, já que a ocorrência está em andamento. O chefe de operações da Polícia Civil local, Valter Sérgio, informou à reportagem do GD que o menor envolvido no boato de massacre é o mesmo identificado e apreendido pela morte de Francisco.
“O crime aconteceu na madrugada de sábado. As investigações apontaram que o adolescente estava no bar com a vítima, consumindo bebida alcoólica e que, depois que saíram juntos do bar, ele acabou matando o Francisco com golpes de martelo em sua cabeça e, em seguida, abriu o tórax dele”, contou.
Corpo da vítima foi encontrado caído na rua com dois cortes, sendo um na vertical, indo do pescoço até a barriga, e outro no sentido horizontal. A arma usada no crime não foi encontrada. “Temos imagens que mostram eles saindo juntos do bar. A motivação é fútil, ele teria dito que eles se estranharam no bar, mas não há nada concreto”, afirmou Valter.
Valter disse ainda que o menor confessou o crime e que aproveitou que a vítima estava bêbada para mata-la. Usou martelo para golpear a cabeça e em seguida, um canivete. “Ele não demonstrou nenhum arrependimento. Estamos registrando o caso e vamos encaminhar à Justiça”.
Ameaça de atentado
Um dia antes de ser apreendido pelo crime de homicídio, o mesmo adolescente foi apreendido ao lado de outros menores que criaram um grupo no WhatsApp denominado “massacre na escola”.
A intenção seria gerar pânico aos estudantes, pais e funcionários da Escola Municipal Apolinário, no Centro, que amanheceu com o muro pichado “Pow. Massacre 22/10”, seguido das iniciais da facção Comando Vermelho (CV).
“Nos estamos trabalhando na situação. Os menores foram ouvidos pela Polícia, na presença dos pais e do Conselho Tutelar. Eles entendem a gravidade da atitude”, disse Valter Sérgio.
Reafirmou ainda que a Polícia Civil está atenta e acompanhando boatos que se espalham por redes sociais.