Greve na educação custará R$ 12 milhões a mais em transporte escolar
Gazeta Digital
A greve dos servidores da educação - a mais longa da história de Mato grosso - custará R$ 12,2 milhões apenas em transporte escolar para a reposição dos dias de aula perdidos pelos alunos. Pela Legislação, cada escola deve oferecer 200 dias letivos. O recurso será distribuído entre 110 municípios.
Publicado no Diário Oficial do Estado que circula nesta terça-feira (29), a portaria 739/2018, da Secretaria de Educação (Seduc), informa que o montante será pago em duas parcelas, até o final de dezembro. As Prefeituras, que fazem gestão compartilhada do transporte escolar, terão que prestar contas desse adicional.
A divisão da verba é feita de acordo com o número de estudantes atendidos e os dias que serão repostos. Em relação ao período de reposição, os municípios que registraram o maior tempo de paralisação foram Barra do Garças, Bom Jesus do Araguaia, Juruena, Mirassol D'Oeste, Nova Santa Helena, Novo Mundo, Pedra Preta, Poconé, Pontal do Araguaia, Porto Estrela, Reserva do Cabaçal e Ribeirãozinho.
O maior valor será destinado para Alta Floresta (803 km ao norte de Cuiabá), de R$ 448,9 mil, sendo R$ 398 mil apenas de recursos exclusivo da Seduc, para repor 37 dias de paralisação.