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União dos blocos e empresa terceirizada garante carnaval em Acorizal


Fonte: Gazeta Digital com adaptações

Nada de folia. Essa é a recomendação do Governo do Estado de Mato Grosso para os municípios, assim, sem as emendas parlamentares, as prefeituras cancelaram o Carnaval. Assim, poucos municípios vão ter o carnaval em 2019, em Acorizal só terá por intermédio dos Blocos e empresa terceirizada.

Sem as emendas parlamentares da Assembleia Legislativa (ALMT) para o Carnaval, prefeituras estão cancelando os festejos para investir em áreas prioritárias como saúde, educação e infraestrutura. O impacto dos cortes pode ser visto desde a capital, onde o Carnaval de rua foi cancelado e a maior festa do ano será o aniversário da cidade, no dia 8 de abril.

Mesmo com motivações e dificuldades diversas, muitas prefeituras entenderam que no período de cortes de gastos é melhor investir em áreas básicas, especialmente onde não há grande fluxo de visitantes para o Carnaval. No ano passado aconteceu uma situação semelhante, porque o então governador Pedro Taques (PSDB) não pagou as emendas que seriam utilizadas.

O próprio Ministério Público de Contas enviou aos municípios uma recomendação para que os recursos destinados ao Carnaval sejam revertidos em pagamento para outras áreas. No ano passado, 42 prefeituras realizaram festas, gastando cerca de R$ 2 milhões em emendas parlamentares.

Um dos carnavais do interior mais tradicionais, Arenápolis (258 km a médio-norte de Cuiabá) é um dos municípios que cancelou a festa esse ano. Para o prefeito José Mauro Figueiredo (PSD) a prioridade no momento é a saúde. “Fazíamos o Carnaval através das emendas, gastando de R$ 300 mil a R$ 350 mil, mas como o governo decidiu que não vai disponibilizar recursos para a festa, não vamos realizar. Ao invés de investir em Carnaval, vamos investir em saúde e infraestrutura e estou com o apoio da população”.

Em Rosário Oeste o Prefeito João Balbino declarou que não vai realizar a Festa de Momo no município e que vai investir o dinheiro em reparos na cidade. Segundo ele, não compensa investir em festas quando precisa investir em tapa buracos, saúde e iluminação pública.

Outra prefeitura que também já anunciou o cancelamento da festa é a de Nortelândia (253 km a médio-norte), que preferiu investir na manutenção do hospital municipal. “No Carnaval a prefeitura gastava no mínimo R$ 200 mil, o que significa 4 meses de repasses para o hospital municipal. Os municípios estão pagando as contas, mas com dificuldade. E no nosso caso também não temos tradição nessa festa, seria só para ganhar popularidade”, explicou o prefeito Jossimar Fernandes (PSD).

Em Sorriso (420 km ao norte), o prefeito Ari Lafin (PSDB) anunciou que os R$ 150 mil previstos para o Carnaval serão utilizados para a realização de 200 procedimentos cirúrgicos, sendo 150 cirurgias de catarata e 50 de pterígio. Sinop (500 km ao norte) e Rondonópolis (212 km ao sul) a situação é parecida e a folia será organizada apenas em festas particulares.
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