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Comunidade de Campo Verde em MT promove festa para construir Delegacia

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Partindo da premissa constitucional que a segurança é uma responsabilidade de todos, a sociedade civil do município de Campo Verde está dando um grande exemplo ao se mobilizar para construção da Delegacia da Polícia Civil da cidade. A obra, que já tem terreno doado pela Prefeitura Municipal, será construída com recursos de doações de vários segmentos da sociedade.

Na sexta-feira (02) de carnaval, um grande baile foi realizado pela comunidade para arrecadar fundos destinados a construção do prédio da Delegacia. A festa contou com a presença dos diretores da Polícia Civil, o delegado geral, Mário Dermeval Aravéchia de Resende, o delegado geral adjunto, Gianmarco Pacoola Capoani, o diretor de Atividades Especiais, Fernando Vasco Spinelli Pigozzi, o delegado regional, Rafael Fossari, e o delegado coordenador jurídico da PJC, Joaquim Leitão.

O delegado geral Mário Resende disse que parceria da comunidade em prol da segurança pública é um exemplo a se seguir, uma mobilização não somente dos servidores da Polícia Civil da cidade, mas principalmente de todos os moradores e empresariado local, para melhoria do serviço da Polícia Civil na cidade. "Não temos palavras para agradecer o empenho, esforço e abnegação de todos", afirmou Resende.

O investigador Mansur Salah Ayoub disse que a festa ocorreu em um clube da cidade e foi toda organizada pela presidente da comissão, a tabeliã Izilda Alves Fernandes, que é dona do Cartório de 2º Ofício de Campo Verde, e lidera os trabalhos para levantar recursos à construção da Delegacia.

Aos convidados do baile foi realizado sorteio de um automóvel Onix. Durante a festa, a investigadora aposentada Ercilha Fernandes foi homenageada. Ela foi à primeira mulher a trabalhar na cidade e desempenhou papel importante na Polícia Civil do município.


O projeto arquitetônico da nova Delegacia de Polícia foi elaborado pela Diretoria de Execução Estratégica (DEE) para construção da sede que terá 719 metros quadrados de edificação térrea, dentro de um terreno de 3 mil m², já pensando em possível ampliação da unidade, em razão do desenvolvimento econômico e populacional da cidade.

O imóvel terá seis salas para cartórios, três gabinetes para delegados, duas salas da mulher, duas salas para os investigadores de polícia, sala para guarda de armamento e materiais, quatro celas, sala para advogado, sala para reconhecimento, sala de reunião, sala de identificação, ambiente para recepção, quatro banheiros para o público, cinco banheiros para servidores (três nas salas dos delegados e dois para os policiais), sala para depósito de limpeza e copa.

O recurso destinado a construção será coordenado pelo Conselho Municipal de Segurança Pública (Comsep). A obra está prevista para iniciar ainda neste primeiro semestre de 2019.


A ideia, inicialmente, era apenas reformar a atual Delegacia da Polícia Civil, localizada na Avenida Getúlio Vargas, S/N, mas ao invés de melhorias paliativas, o Poder Judiciário, o Ministério Público e a comunidae decidiram que era muito mais viável construir uma nova sede para a Polícia Civil.

A convite da juíza de Campo Verde, Caroline Schneider, a tabeliã Izilda Alves Fernandes participou de reunião, ocorrida no final de 2018, que tratou sobre a situação do prédio da Delegacia. A partir desse momento assumiu a presidência da comissão com apoio dos agricultores e sociedade local. 

O baile foi o primeiro grande evento organizado pela presidente da comissão, tabeliã Izilda Alves Fernandes, proprietária do Cartório de 2º Ofício, que em toda a história do município esteve à frente de projetos importantes voltados à comunidade, onde mora há quase 30 anos.

Izilda contou que chegou a Campo Verde em 1991, depois de sair de sua cidade natal, Campinas (SP), para vir trabalhar no Poder Judiciário de Mato Grosso. Retornou a São Paulo para se casar, e, posteriormente, foi chamada pelo Tribunal de Justiça para assumir o cartório na cidade de Juscimeira, local em que trabalhou por 13 anos e começou o sonho de construir do Fórum da cidade e passar o município para comarca.

Mas quando estava prestes a instalar o Fórum em Juscimeira, o Tribunal de Justiça a removeu para cidade de Campo Verde e novamente começou a lutar para instalar o Fórum e elevar a cidade ao título de comarca.

“Às vezes penso ser utopia, mas tenho fé em Deus que vamos conseguir uma Campo Verde mais organizada e segura para nossos filhos e netos”, afirma. “Tenho um Projeto Campo Verde Mais verde que já tem uns 13 anos. Faço as mudas de árvore frutíferas e ornamentais em parceria com Agroamazônia, onde entrego umas 800 mudas por ano dos registros de nascimentos que faço e todo evento que trabalho,ou promovo faço doações de sementes desse evento”, contou.

Para a Delegacia da Polícia Civil foram entregues 800 sementes de moringa, árvore da vida. “A Delegacia estamos com o apoio total dos agricultores e cooperativas de Campo Verde, porque unidos somos mais fortes”, finalizou.

Também são parceiros na construção da Delegacia o Poder Judiciário, Ministério Público Estadual, OAB, Lions Rotary Clube, Apae, Rádio Conti, TV Real, entre outros.
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