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ALTO PARAGUAI: Sema aponta espalhamento de defensivos agrícolas como causa de mortandade de peixes



HIPERNOTICIAS

A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) emitiu nota apontando que espalhamento de carga de caminhão pode ser causa de mortandade de peixes no Rio Paraguai. No comunicado, divulgado na tarde dessa terça-feira (19), a secretaria destaca que o veículo de grande porte estava carregado com milho e possivelmente defensivos agrícolas, que teriam sido lançados ao rio no momento do tombamento do veículo.

Registro de peixes mortos feito por populares

As investigações sobre a causa da morte dos peixes no Rio Paraguai, região do município de Alto Paraguai, foram iniciadas após a denúncia de populares que filmaram várias espécies mortas e divulgaram os vídeos no domingo (17).

O caso está sendo acompanhado de perto por várias entidades, dentre elas, a Diretoria de Unidade Desconcentrada da Sema, em Tangará da Serra (245 Km de Cuiabá); o Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA), de Barra do Bugres (164 Km da Capital); a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), a Polícia Judiciária Civil (PJC); a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e, por fim, pela Prefeitura de Alto Paraguai.

As amostras coletadas no rio foram encaminhadas para a Fiocruz, no Paraná, e para a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a fim de que seja realizado o laudo que atestará, com certeza, a causa da mortandade. 

Confira abaixo a nota enviada pela Sema ao HiperNotícias.

A mortandade de peixes no rio Paraguai no município de Alto Paraguai ocorrida no domingo (17) está sendo apurada por meio da Diretoria de Unidade Desconcentrada da Sema em Tangará da Serra, Batalhão da Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA) de Barra do Bugres, Politec, Polícia Judiciária Civil, Secretaria de Estado de Saúde e Prefeitura de Alto Paraguai. Informações preliminares indicam que a mortandade dos peixes foi ocasionada pela queda da carga de um caminhão que transportava milho e possivelmente defensivos agrícolas. A Gerência da APA-Área de Proteção Ambiental das nascentes do Rio Paraguai também está acompanhando o caso.

Foram enviadas cinco amostras de coleta da água para a Fiocruz, no Paraná, em parceria com a vigilância sanitária do município de Alto Paraguai e do projeto Vigiagua da SES. Nesta terça-feira (19.03), também serão enviadas amostras de sedimentos e de peixes mortos para a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). As amostras irão atestar se há ou não a presença de defensivos agrícolas na água e também irão avaliar os parâmetros normais que indicam a qualidade da água.

Além das providências já tomadas para averiguar a qualidade da água, a Sema, por meio da coordenadoria de Fiscalização de Empreendimento da Superintendência de Fiscalização (CFE/SUF), também está em diligência aos empreendimentos da região para apuração de outras denúncias feitas pela população local. A Secretaria também recebeu da Politec amostras de água do rio e de lagoas de um empreendimento da região para análise de presença de matéria orgânica no recurso hídrico.
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