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“Denúncias fazem parte da eleição e Taques não cometerá deslize”

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Fonte: Mídia News

O presidente do PSDB em Mato Grosso, Paulo Borges, disse ver com naturalidade as representações formuladas contra o governador Pedro Taques (PSDB) nos últimos dias por alguns de seus adversários.

Na última quarta (5), por exemplo, o PDT, liderado em Mato Grosso pelo deputado estadual Zeca Viana, protocolou duas ações no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) contra o tucano.

Uma delas, contra  a inauguração do Novo Centro de Reabilitação Dom Aquino Corrêa (Cridac) – que segundo o partido, teve caráter eleitoreiro, já que a obra não foi concluída -, e uma segunda ação por prorrogar o Programa de Recuperação de Créditos do Estado de Mato Grosso (Refis).

“A companha começou, né. Isso aí vai ser normal. Faz parte do processo democrático e eu tenho certeza que o governador está muito bem respaldado. Ele é uma pessoa da área jurídica e não vai cometer nenhum deslize”, disse Paulo Borges, em entrevista à Rádio Vila Real.

Segundo ele, os atos questionados pelos adversários nada mais são que a divulgação das ações do Governo Taques.

“Quer queiram, quer não, o governador está no exercício do mandato e ele tem que mostrar e vender seu produto, tem que mostrar os feitos. Nós criticamos muito o governador porque a comunicação não vendia de forma adequada tudo que foi feito de bom para o Estado”, disse.

“Foram melhorias na segurança pública, na educação, infraestrutura. Agora ele está mostrando os feitos e está sendo criticado por isso. Faz parte do processo democrático”, minimizou Paulo Borges.

Campanha extemporânea

Além das ações ajuizadas pelo PDT, o PR, do senador e pré-candidato ao Governo, Wellington Fagundes, também foi à Justiça Eleitoral contra Taques, sob alegação de que ele estaria cometendo abuso de poder e praticando campanha extemporânea.

Na ação, os republicanos afirmaram que Taques tem usado eventos oficiais do Governo para se manifestar a respeito das eleições que se aproximam e criticar seus eventuais adversários.

A ação, no entanto, foi negada pelo desembargador Pedro Sakamoto, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso.

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