CLIMA: Países como a Grécia se encontra hoje ardendo em chamas com incêndios florestais
Em quase todos os países de todos os continentes do mundo a emissão de exacerbada de calor no ambiente é uma realidade nua e crua.
Países como a Grécia se encontra hoje ardendo em chamas com incêndios florestais de grande monta e mortes de animais da fauna silvestre e doméstica.
Além, evidentemente da gravíssima situação porque passam a população humana daquele país com 80 vidas humanas ceifadas pelo fogo florestal em julho de 2018; No Brasil, Estados Unidos, França, Japão, Espanha, Portugal, Argentina, Chile, México....
As coisas também não são muito diferentes visto que a eminência de ocorrência de incêndios florestais é uma realidade mais que real. Focando um olhar interno mais acurado para o Brasil, os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Roraima, São Paulo, estão literalmente na rota do fogo fl especialmente pela secura do ambiente e descuido das autoridades com as margens de vias públicas responsáveis por 60% do fogo no país.
Pesquisa cientifica realizada em ambientes naturais, Terra, mares, ar e em ambientes fechados como laboratórios, por exemplo, indicam via estudos iniciados em 1880 sobre o clima no mundo, confirmando que globalmente a temperatura tem-se mantido com variações difusas nas intempéries todo o planeta Terra.
O mais interessante nessas pesquisas são as confirmações de avanço global e continuidade de resfriamento extremos em determinadas regiões do mundo e calor extremos com secas prolongadas e incêndios florestais em outras. Fato que vem se confirmando com frequências nas últimas duas décadas.
Exemplos do sufoco da questão em tela, estão elencadas nesse artigo, demonstrando o calorão intenso em determinadas regiões locais, regionais e globais ou resfriamento exacerbadas em outras. Isso pode ser observado em registros oficiais na China, em 31/07/2013, quando o país registrou 45º graus positivos na temperatura ambiente, fato que não se verificava na região há pelo menos 140 anos, deixando os chineses em pavorosa. Hoje em pleno julho de 2018 a Grécia e o Japão encaram situação ocorrida na china em 2013 com muito sufoco e sofrimento na vida animal e vegetal. Como se vê, as análises mostram que a terra vem experimentando aquecimento robusto nas últimas décadas.
De modo geral a meteorologia vai bem, porém as condições climáticas e de intempéries continuam variando difusamente e muito em todo o planeta terra, com tendência de agravar-se ainda mais. Centros de pesquisas e observações com satélites meteorológicos espalhados pelo mundo coletando dados e informações confirmaram e confirmam de forma clara e objetiva as significativas alterações de mudanças no clima, e como isso vem afetando de forma direta a vida animal e vegetal.
Como se vê, o inverno mal começou e a temperatura já beira os 43º graus positivos no Brasil, e em outras partes do mundo a coisa também não é diferente, Austrália, Estado Unidos, Inglaterra, Japão, Grécia.... Por exemplo, os termômetros marcam 46º, 47º graus positivos facilmente de uma hora outra para outra. Monitoramento realizado pela NASA de 1880 a 2017 reafirmam tendência brusca na variação das intempéries locais, regionais e globais com frio intenso e calor extremos de maneira quase aleatória mundo afora.
Mira-se, nesse interim que até mesmo experientes cientistas e pesquisadores das ciências naturais têm encontrado dificuldade para entender, prever, avaliar e explicar as estranhas e complexas mudanças climatológicas em cursos no planeta. Desde 1880 quando iniciaram os registros e aferições climatológicas nos ecossistemas mundiais confirmam que de 2000 a 2018 os anos mais quentes foram e estão sendo registrados até então. A intensificação nas variações das intempéries com calor, frio, tempestade, tornados, furacões, tsunamis, tufões....
Tem e vem literalmente provocando alterações significativas em habitats naturais, e afetando de maneira significativa o mundo biótico e abiótico no planeta terra. Embora tenha-se muito de fenômenos cíclicos naturais nessa dinâmica, a explosão demográfica das últimas décadas aliada a pressão antrópica, o descuido-desleixo de gestores e do poder público, vistas grossa de governantes e de líderes mundiais para com o meio ambiente tem agravado sobremaneira a situação, que só vai se avolumando. Sabemos da complexidade dos fatos, por isso precisamos nos preparar melhor para enfrentá-los.
Somente assim estaremos respeitando e assegurando a continuidade da vida na terra. Precisamos entender essa dinâmica e dela responsavelmente participar. Você já pensou sobre isso?
ROMILDO GONÇALVES é biólogo e professor pesquisador em Ciências Naturais da UFMT