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DEM e MDB articulam lançar nome da Baixada Cuiabana ao Senado

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Folhamax

A definição de um nome que represente a Baixada Cuiabana na eleição suplementar para o Senado, prevista para o primeiro semestre, poderá reunir em um mesmo palanque líderes do MDB, do PTB e do DEM e ainda de outros partidos, aos quais estão filiados oito prefeitos da região. 

O assunto foi debatido na noite dessa quinta-feira (26), em Várzea Grande, na residência do senador Jayme Campos (DEM) e da prefeita Lucimar Campos (DEM), durante visita de cortesia de fim de ano do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e do deputado federal Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho. Também participou da reunião, na casa do irmão, o ex-governador Júlio Campos (DEM). 

Durante a conversa se analisou a atual conjuntura política e econômica e as perspectivas para 2020 com duas eleições pela frente: a suplementar para o Senado, para a vaga da ex-juíza Selma Arruda (Podemos), que foi cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por caixa 2 e abuso de poder econômico, e as eleições municipais.

Conforme FOLHAMAX apurou, o foco da conversa foi a eleição para o Senado, que é a mais próxima. Ficou definido que os prefeitos Emanuel Pinheiro e a prefeita Lucimar Campos, que comandam as cidades mais populosas e com maior número de eleitores do Estado, vão liderar um movimento suprapartidário para definir um candidato da Baixada Cuiabana para disputar a eleição para o cargo de senador. 

O movimento suprapartidário vai buscar o apoio de mais oito prefeitos da Baixada, que administram os municípios de Acorizal, Barão de Melgaço, Chapada dos Guimarães, Jangada, Nossa Senhora do Livramento, Rosário Oeste, Poconé e Santo Antônio de Leverger. A intenção é se unirem para conquistarem a vaga de Selma no Senado Federal, que conta ainda com os representantes por Mato Grosso, Jayme Campos e Wellington Fagundes (PL).

O entendimento é que a Baixada está isolada no processo, já que os nomes que estão sendo apontados são oriundos do interior do Estado, de regiões como a de Lucas de Rio Verde, com o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), e o de Carlos Fávaro (PSD), que disputou as eleições em 2018 e ficou em terceiro lugar. Também aparece como possível pré-candidato o ex-deputado federal Dilton Sachetti (PRB), de Rondonópolis.

A análise, é que a Baixada, que tem uma densidade eleitoral de cerca de 700 mil eleitores, não pode abrir mão de ter candidato próprio na eleição suplementar para o Senado. O nome a ser definido, deve ser comprometido com a classe política e com os interesses de Mato Grosso.

Alguns nomes foram lembrados, inclusive o de Júlio Campos, que ocupou os cargos de prefeito, governador, deputado federal e senador. Júlio, inclusive, transferiu seu título de eleitor para Cuiabá, e já colocou seu nome à disposição do DEM, para disputar as eleições em 2020 (como prefeito, vice, ou até mesmo ao cargo de vereador).
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