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Cabo da PM acusado de cometer assaltos, assassinatos e agiotagem é procurado

policial militar

O cabo da Polícia Militar (PM) Jalles Souza Dutra está sendo procurado pelas autoridades policiais para interrogatório. Ele é acusado de cometer diversos crimes em Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá) e cidades vizinhas. Entre eles, roubo, furto, homicídios, contrabando de defensivos agrícolas, além de agiotagem. O militar, que desde o ano passado não atua como policial, está foragido.

De acordo com o apurado pelo , ele foi procurado por ao menos três vezes para dar seu depoimento e nunca foi encontrado. A partir desta terça (3), no entanto, tem o prazo de 20 dias para comparecer no 11º Batalhão de Polícia Militar, no município.

Caso contrário, será nomeado um defensor para representá-lo e o processo ocorrerá à revelia. Citação é assinada pelo presidente do Conselho de Disciplina da PM, major Rodrigo Varela Ferreira.

Jalles foi transferido para inatividade no dia 8 de outubro de 2019, em documento assinado pelo governador Mauro Mendes. Ele ocupava cargo na PM há 16 anos, 6 meses e 16 dias, no período entre março de 2003 e outubro de 2019.

Documento recente do Ministério Público Estadual (MPE) pede a prisão preventiva do cabo e o acusa de participar de uma chacina em uma fazenda no município de União do Sul, em abril deste ano. Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) aponta Jalles por pelo menos seis homicídios, além da ocultação dos cadáveres.

No mesmo sentido, entre os crimes pelos quais o cabo é acusado, está a invasão de uma fazenda no município de Nova Ubiratã. Ele foi autuado em flagrante pela Polícia Civil pelos crimes de associação criminosa, cárcere privado e sequestro, roubo e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e restrito.

Pelos seus crimes, Jalles chegou a ser preso por mais de um ano no Batalhão da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), em Cuiabá. Sua prisão preventiva foi convertida para medidas cautelares em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que entendeu que foi configurado excesso de prazo na formação da culpa. Isto porque o cabo estava preso há 8 meses sem que fosse julgado. Decisão é do dia 31 de agosto deste ano.

A reportagem do entrou em contato com a Corregedoria da Polícia Militar, que afirmou que o cabo não atua mais na ativa da corporação. Ainda, informou que até esta terça (03), não foi notificado sobre qualquer situação judicial envolvendo o PM.

Fonte: RD News

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