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Boris Casoy diz que não trabalha nunca mais na Record e explica o motivo

Boris Casoy

Boris Casoy revelou que nunca mais pretende trabalhar na Record. O jornalista recordou a época em que era contratado da casa, no início dos anos 2000, mas por conta de um problema envolvendo o seu salário, o acordo foi desfeito e as partes pararam na Justiça.

“Se eu fosse convidado para voltar para a Rede TV!, a Band, ou o SBT, eu voltaria. Para a Record não voltaria por dinheiro nenhum”, disparou. “O comportamento da Record comigo não foi correto. Não tenho confiança. Não quis me pagar o que estava escrito no contrato”, afirmou em entrevista ao Splash.

Questionado sobre o valor do contrato, o veterano brincou: “Você quer que eu seja assaltado? Foi uma bela grana. Propuseram o acordo —que foi o que eu ganharia, mas dividido em 15 vezes— e pagaram religiosamente”.

Ao contrário do canal do bispo Edir Macedo, a RedeTV! tratou Boris muito bem, inclusive na conversa que desencadeou sua demissão. “Não tive nenhum problema. Eu me considero persona grata. Era algo que eu imaginava que pudesse acontecer e tudo bem. Alegaram dificuldade de pagar uma equipe que não está trabalhando. Faz sentido. Foi com muita delicadeza, educação. Tudo muito civilizado. Me pagaram tudo. Não tenho nenhuma queixa”, assegurou.

Casoy comentou sobre suas opiniões sinceras sobre o mundo político. “Na minha vida atingi independência financeira. Se uma emissora, ou um jornal não tem independência financeira, fica difícil manter independência política. Eu sou dono do meu nariz. Falo o que eu quiser do Bolsonaro. Não tenho vínculo e não tenho medo”, ressaltou.

Sobre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o âncora foi sincero: “Acho ele um homem explosivo, o que é um defeito político. Esse desejo de se reeleger atrapalha o governo. Algumas áreas vão mal, e eu não gosto: cultura e relações exteriores. São duas áreas que não precisavam obedecer a nenhum tipo de extremismo ideológico”.

Na entrevista, Boris Casoy lembrou que o atual governo ganhou de presente uma herança dos governos petistas. “Bolsonaro lida como ele pode, mas não precisava trocar tanto ministro da saúde. Não era o momento. Mas nem tudo é preto nem tudo é branco em política. Tem zonas cinzentas”, constatou. “Desejo que ele faça um ótimo governo, pois seremos beneficiados. Se fracassar, embarcaremos juntos”, resumiu.

RD1

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