Moradores da Pastoral do Migrante vibram e se emocionam com partida da seleção
A partida Brasil x Bélgica foi uma das mais intensas para os moradores para todos os brasileiros e também para os estrangeiros que residem na Pastoral do Migrante, em Cuiabá. Com a eliminação dos times de seus países pátrios da disputa, a continuidade da seleção do Brasil na Copa era motivo de torcida, visto que todos já adotaram o país como porto seguro. Se dependesse da torcida confiante e animada, o time canarinho teria ultrapassado mais essa etapa.
Alan Cosme/HiperNoticias
Apreensão durante a partida difícil
O número de expectadores superou o esperado, fazendo com que haitianos, cubanos e venezuelanos assistissem a partida espalhados em torno da sala de televisão.
A esperança do povo brasileiro já contagiou os imigrantes. Para o cubano Jandres Solano Cruz, 33 anos, o Brasil ainda viraria o jogo no segundo tempo "Ele vai virar, a esperança é a última que morre". Infelizmente, contrariando o desejo de todos os residentes da casa a seleção brasileira não alcançou as finais.
Logo, o sentimento de euforia deu espaço para a tristeza os olhos da dezenas de abrigados no espaço. A haitiana Naomi Geame, 24 anos, descreve a sensação após o fim da partida. "Agora estamos tristes, mas vai dar tudo certo". Grávida de oito meses e falando pouco português, ela era uma das mais animadas durante a partida, se emocionando a cada lance perdido.
Mesmo com a tristeza momentânea pela saída do time da Copa, o refugiado venezuelano Jaime Ramón, 43 anos, segue acreditando no país que o recebeu. Ele, que chegou à Cuiabá há cerca de um mês e já conseguiu trabalho garante. "Não podemos perder a esperança, o Brasil sempre está acima". Com emoções à flor da pele, a família se juntou as muitas outras que residem na casa vibrando com a disputa.
Alguns afirmaram emocionados que não acompanhariam mais os jogos da Copa do Mundo após a saída da seleção de Tite do mundial.
Enquanto o jogo rolava, novos venezuelanos chegaram a Pastoral. O grupo de quatro homens, três pedreiros e um pintor, deixou o restante de seus familiares na Venezuela para tentar a vida em outro lugar. Eles dizem a saudade de casa era apaziguada pelos minutos de distrração ao assisitrem os jogos. "Apesar da saudade da família, estávamos acompanhando a copa e torcendo para o Brasil".
Cerca de 90 estrangeiros vivem na Pastoral do Migrante atualmente. A casa oferece pouco, comida e ajuda no encaminhamento para o mercado de trabalho.
A partida Brasil x Bélgica foi uma das mais intensas para os moradores para todos os brasileiros e também para os estrangeiros que residem na Pastoral do Migrante, em Cuiabá. Com a eliminação dos times de seus países pátrios da disputa, a continuidade da seleção do Brasil na Copa era motivo de torcida, visto que todos já adotaram o país como porto seguro. Se dependesse da torcida confiante e animada, o time canarinho teria ultrapassado mais essa etapa.
Apreensão durante a partida difícil
O número de expectadores superou o esperado, fazendo com que haitianos, cubanos e venezuelanos assistissem a partida espalhados em torno da sala de televisão.
A esperança do povo brasileiro já contagiou os imigrantes. Para o cubano Jandres Solano Cruz, 33 anos, o Brasil ainda viraria o jogo no segundo tempo "Ele vai virar, a esperança é a última que morre". Infelizmente, contrariando o desejo de todos os residentes da casa a seleção brasileira não alcançou as finais.
Logo, o sentimento de euforia deu espaço para a tristeza os olhos da dezenas de abrigados no espaço. A haitiana Naomi Geame, 24 anos, descreve a sensação após o fim da partida. "Agora estamos tristes, mas vai dar tudo certo". Grávida de oito meses e falando pouco português, ela era uma das mais animadas durante a partida, se emocionando a cada lance perdido.
Mesmo com a tristeza momentânea pela saída do time da Copa, o refugiado venezuelano Jaime Ramón, 43 anos, segue acreditando no país que o recebeu. Ele, que chegou à Cuiabá há cerca de um mês e já conseguiu trabalho garante. "Não podemos perder a esperança, o Brasil sempre está acima". Com emoções à flor da pele, a família se juntou as muitas outras que residem na casa vibrando com a disputa.
Alguns afirmaram emocionados que não acompanhariam mais os jogos da Copa do Mundo após a saída da seleção de Tite do mundial.
Enquanto o jogo rolava, novos venezuelanos chegaram a Pastoral. O grupo de quatro homens, três pedreiros e um pintor, deixou o restante de seus familiares na Venezuela para tentar a vida em outro lugar. Eles dizem a saudade de casa era apaziguada pelos minutos de distrração ao assisitrem os jogos. "Apesar da saudade da família, estávamos acompanhando a copa e torcendo para o Brasil".
Cerca de 90 estrangeiros vivem na Pastoral do Migrante atualmente. A casa oferece pouco, comida e ajuda no encaminhamento para o mercado de trabalho.