FMTC critica falta de apoio e quer explorar turismo para impulsionar ciclismo
A ideia é aliar o esporte com o turismo e divulgar as regiões do grande Vale do Rio Cuiabá
Manoel Lima, dirigente da FMTC, avalia que o momento é de reconstrução das modalidades do esporte a pedal. “Todas as modalidades amadoras de Mato Grosso estão estagnadas, devido à falta de políticas públicas para o desporto amador”, reclama.
Segundo Manoel Lima, o atual governo não tem projeto para o esporte de um modo geral. “O único projeto do governo era a Bolsa Atleta, hoje esta desacreditada. Não funciona, devido a falta de pagamentos. Estamos em busca de implantar um sistema que suplante esta lacuna. Já estamos negociando com os novos prefeitos, para que as prefeituras colaborem com as três modalidades do esporte ciclístico”, cita Lima.
O Pantanal mato-grossense, observa o dirigente, tem um potencial extremamente elevado em atrair turistas/atletas. “Nossa meta é difundir as potencialidades turísticas de Mato Grosso, e com isso aumentar o numero de atletas participantes”.
A ideia é aliar o esporte com o turismo e divulgar as regiões do grande Vale do Rio Cuiabá, que incluem as cidades de Nobres, Rosário Oeste, Poconé, Santo Antônio e Barão de Melgaço, sobretudo, trazendo ciclistas de outros centros do país, como Rio, São Paulo, Paraná, Minas Gerais entre outros.
“A nossa base é excelente. Vamos reconquistar a nossa hegemonia em nível nacional nas categorias de base. Neste novo ciclo olímpico, a nossa meta é impulsionar as categorias de base do Ciclismo Olímpico e Cross Country Olímpico”, finaliza Lima.