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Robôs ajudam pacientes em quarentena na China por conta do Coronavírus

Fonte: techtudo


A China está utilizando robôs para ajudar no atendimento a pessoas em quarentena por conta do coronavírus. Na última segunda-feira (27), a agência de notícias oficial do governo chinês divulgou imagens do robô Little Peanut (Amendoim, em português) entregando comida pelos corredores de um hotel em Hangzhou, ao leste do país, onde mais de 200 pessoas estão isoladas. A ideia é impedir ao máximo o contato entre as pessoas para evitar o contágio, a exemplo dos atendimentos remotos que utilizam as novas antenas 5G instaladas pela Huawei.

Segundo uma fonte do Partido Comunista Chinês ouvida pelo jornal britânico Dailymail, há 16 robôs distribuídos no hotel. Cada um fica responsável por um andar do prédio para auxiliar na entrega de comida para os pacientes em observação. As máquinas são programadas para percorrer uma determinada rota: sabem onde ir, onde parar e em que momento devem reproduzir o som avisando sobre o serviço.

Nas imagens aparecem pessoas que chegaram à China em um voo vindo da Singapura e foram levadas ao isolamento após pelo menos dois passageiros apresentarem febre durante o trajeto. Ainda não se sabe se a infecção pelo coronavírus foi confirmada. Confira o vídeo na íntegra abaixo:

O que é o Coronavírus

Os coronavírus são um grupo de vírus que costumam acarretar infecções respiratórias brandas e de curta duração. O surto que ocorre na China é causado pelo novo vírus 2019-nCoV, que surgiu na cidade de Wuhan. Ele chama atenção principalmente pela alta capacidade de contágio. Apesar das medidas de contenção e isolamento, o número de infectados já passa de 6 mil, sendo 98% dos casos em solo chinês.

O número já supera a quantidade de pessoas afetadas pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) em dois anos de epidemia: foram 5.327 infectados entre 2003 e 2004. A letalidade do novo vírus, no entanto, é menor. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até o momento, o 2019-nCoV levou 2% dos pacientes à morte, contra 10% do Sars. Um painel interativo desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins, dos EUA, permite acompanhar as estatísticas em tempo real.


Isolamento não conteve alastramento do novo coronavírus; infecções já superam Sars — Foto: Reprodução/China Xinhua News
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